Amanheço, cumprimento o dia, sorrio para o sol e sigo para aulas e mais aulas, investigando a MicroHistória de Ginzburg, verificando sobre inquéritos e produção acadêmica. Terminando um livro e já outro em mãos esse tem sido meu cotidiano bem interessante, destaco.
Organizei meu canto, roupas na máquina, correios, certificados no Centro de História e passando pelo corredor vejo uma cartaz divulgando o II Congresso Internacional Marx em Maio. Tinha começado as 11hs. Passava das 14h. Parei e busquei na memória o que sei desse Senhor???…Não ainda o suficiente, conclui. Não titubeei. Inscrição feita, adentrei o auditório principal da Faculdade de Letras. Lugar bem interessante, decoração tradicional permitia que assistíssemos as explanações do alto enquanto os palestrantes no placo conseguia ver a todos por conta do designer dos balcões e cadeiras em meia lua. De quinta a sábado bebendo de grandes fontes do saber de toda parte do mundo (Rússia, França, Espanha, Brasil, Itália, Índia). Claro idioma predominante inglês (menos os franceses).
Nos três dias nada de coffe break, nada de nada e a turma dedicada, interessada, participando ativamente. As perguntas da plateia sempre contextualizadas com um a priori que levava ao atraso das outras mesas mas chegamos sábado as 20:30 animados para ouvir mais e mais. Figura interessante cuja vida tangenciou com saberes diversos sendo a Economia, a causa das Classes Operárias e o Capital suas grandes paixões. França, Bélgica, Inglaterrra, caminhou muito e até hoje influencia e apaixona tantas pessoas. Ouvir Prof. Dr. João Neto, nosso representante na Conferência é difícil resistir ao encantamento.
Todos os dias de muito sol, calor, brisa. No sábado bem cedo ainda tirei um tempo para ouvir Mário Sérgio Cortella. Porquê? Uai, por que aprecio.
Domingo das Mães, caminho igreja com Biodun. Assistimos ao culto onde há uma mãe de 17 anos e outra de 99 anos. Linda homenagem ofertada às mães.
Depois Biodun, meu amigo segue para residência e eu vou ao Campo Pequeno aonde acontecia uma feira de viagens. Vai que consigo algo bom…Desisto, nada de bom. Parei por ter visto queijos maravilhosos e artesanais, fotografei para mandar para casa. Bene e Paula amam queijos ( e eu nem pensar em sair deste grupo de bom gosto).
Almoço e compro bilhete para assistir Transcedência com John Deepy. Nessa altura Kati liga e me chama para almoçar. Ai que dó, quero me morrer…rsrsrrs. Digo a ela a minha programação e sem saber, estou com o numero errado no celular o que me impossibilita chamá-la de volta para após o cinema nos encontrarmos.
Falo com amigos do Brasil, Paula minha filha amada, marido e faço o percurso de casa caminhando. Atravesso quase doze quadras lentamente. Na residência os filhos e filha do coração comemoram a minha chegada e fico por ali na sala conversando, sorrindo até o sono se apresentar.