VI DIA – SEXTA
Acordei com barulho de cadeira arrastando no chão, não sei de onde, talvez dos sonhos.
07:36. Fiquei na cama um pouco, espreguicei e repassei meu dia mentalmente. Estou vencendo as pendências e ingressando na programação da dissertação (leituras, averiguações, pesquisas e escrita).
Tomei café da manhã, assistindo a novela Caras e Bocas, vocês acreditam? Aqui passa pela manhã bem cedo, tipo 8 da manhã. A programação brasileira é toda de ponta cabeça.
Fiquei estudando até as 14hs quando fui fazer meu almoço. Cozinhei um ovo e macarrão com sal e manteiga que ficou delicioso. Degustei do meu banquete, arrumei tudo. Segui para a Universidade. Muita chuva e frio no caminho. Cada passo uma lembrança de Vitória, das Instituições que dou aula, dos alunos e alunas que me desafiam a ser melhor a cada flash.
Chegando me dirigi ao gabinete para encontrar dois colegas e seguir para o Seminário RID que significa….rsrsrsrrs, eu ainda não sei!!!
Os temas tratados são sobre mortalidade e expectativa (esperança em Portugal) de vida e principais motivos das taxas de mortalidade, ambas as pesquisas realizadas por graduados e professores do Instituto Nacional de Estatística. Ao término da apresentação quando relatam que a conclusão foi que os índices se elevam (idade e condição) por doenças circulatórias, respiratórias e neoplasias. Não me contive, perguntei sobre que seriam as outras causas? Respondem que seriam acidentes, comportamentos de risco na idade entre 20 a 30 anos e suicídios. Comentei sobre violência e vocês precisavam ver o semblante surpreso dos pesquisadores que afirmam ser muito pouco a se considerar como relevante. Lembrei-me da nossa realidade, das dores das diversas famílias que perdem seus filhos seja para as drogas, tráfico ou assaltos a mão armada e mentalmente conclui que temos um percurso grande a percorrer. Ao final das atividades doutores, mestres, pesquisadores, todos conversamos com respeito e envolvimento sobre os temas. Nos despedimos.
Permanecei na Universidade até as 19hs trabalhando com Marina (arquiteta pesquisadora do IGOT).
Chegando em casa, direto para a cozinha, claro….rsrsrsrsrsr
Encontrei Gilberto, Bill Do e lá ficamos a preparar a janta (cada um fazendo a sua) e falando do dia. Eu e Bill Do em inglês e Gilberto com minha parca tradução, nos comunicamos bem. Sorrimos, falamos dos pratos que fazíamos e as diversas culturas (Brasil, Angola e Nigéria). Cada um com seu prato de estudante (gigante…) partilhamos do momento na sala de televisão que levava um programa da Rússia…Tudo a ver! Rsrsrsrs
Falei com minha família (Skype) para quem apresentei meus colegas.
As 22:50 essa que vos fala, agora rainha, segui para meus aposentos e pós higiene, zzzzzzzzzzzz.