V Semana 01 a 04 de Maio de 2014 – Estágio aos 50

 

Quinta, 20 anos sem Airton, menino rico sim…mas que sempre honrou por meio do seu trabalho, empenho o nosso Brasil. Dava gosto assistir a corrida e ao final escutar o tema acompanhado do comentário vibrante do locutor: Ééééééééééé Airton Senna do Brasil. Por meio das corridas o Brasil estava presente. no dia de tanta gente que o acolhia em suas casas e corações.

 

Sentia felicidade por esse fato, da presença brasileira sem ser por outros motivos que por vezes envergonham a cada um de nós.

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Dia de sol. Desci com um lenço, bolsa para piquenique e meu inseparável livro. A cidade está tranquila. Atravesso o parque, dou uma volta completa e estendo o lenço debaixo de uma árvore onde poderei desfrutar da sombra/sol . Gradativamente sento, deito,  estico esse corpo fofo que tenho, o sol sorri e acaricia minha pele. Contemplo o pato mergulhando, os cachorros da mesma forma atrás da bola que a dona lança ora no lago (limpíssimo), ora na grama (limpíssima), duas famílias em pequenos barcos remam preguiçosamente ao redor do lago. É tudo muito lindo, muita paz. Abro meu livro  avanço algumas páginas sem deixar de me deleitar com os comentários das crianças sobre os pais remando, as pessoas patinando, caminhando, namorando. O entorno me faz lembrar de como seria bom desfrutar de tudo isto com Bene e Paula. Lugar perfeito para um piquenique da família.

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Lancho, leio, olho, cochilo, sorrio. Duas horas se passam ao sabor da brisa e o calor do sol então vejo que é hora de retornar.

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Animada ponho roupas para lavar, limpo o meu castelo, organizo material da viagem e vou fazer meu almoço. Já passam das 17hs.

Vou ao Alvaláxia desfrutar de uma fatia de pizza na loja do Juliano (SP) que está aqui há 12 anos e não pretende voltar. Um pássaro na outra mesa me faz companhia. Sou privilegiada mesmo.

Ele passeia pela bandeja, olha para mim, pia, belisca mais um pouco do que sobrou na bandeja…..

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Após a refeição retorno para residência, separo o material que produzirei na sexta. Fico até bem tarde lendo. Resolvo uma pendência de um cliente e falta apenas entrevistar para uma seleção via Skype o candidato. Sábado devo fechar esse tema.

Sexta, olho pela janela as 6 da manhã. A rua ainda tranquila. Sento e dedico tempo a escrever um resumo do que li e entendi ontem.

Saio decidida a tomar um bom e reforçado café. Mas a garganta arranha, reclama. Penso que com tanta mudança de tempo (quente x gelado) ela até que aguentou bem. Uso e abuso de laranja. Passei todas as roupas, guardei. Ajudei a Jacqueline a ordenar o que estava passando. Fiz meu almoço e o de outro colega que estava passando mal.

Por volta das 17hs eu e Jacqueline paramos para almoçar. Conversamos um bom papo enquanto desfrutávamos da deliciosa comida que tanto eu quanto ela fizemos. Roberto chegou e nos acompanhou na refeição. Cada um desfrutando das delícias que o outro fizera.

Toda a tarde (18 e 20h) pus em dia meus escritos. Sai da sala de estudos 23:30. Banho, garganta doendo, arranhando…amanhã tenho que resolver isso. Durmo, acordo com o Skype chamando: o candidato que aguardava para entrevistar. Aqui 24h, no Brasil 20hs. Consegui conversar bem, esclarecer. Sábado serviço concluído com certeza.

Acordo cedo sábado com o som de vozes vindo da cozinha, televisão na sala de estudos. Escuto as juntas e ossos estralarem quando os movimento de um lado para outro, lembro dos esqueletos nos filmes quando me espreguiço e dano a rir. Ataque de bobeira. Dia começa bem, rsrsrsrs

Tomo café com Biodum que vai para universidade e em seguido sento para dedicar um tempo ao Diário – Estágio aos 50 pois atrasei um bocado com a agenda da última semana. Mas fica fácil uma vez que anoto tudo na agenda.  Atualizo e agora é esticar o corpo para voltar ao livro e antes de dormir preparar toda minha agenda de Barcelona. Além do Congresso quero conhecer a obra de Gaudi, Les Ramblas, Praça das Olímpiadas, Barceloneta….

Domingo 6 e meia, sigo para o aeroporto. Embarco pela Vueling as 9, destino Barcelona.

Quando o avião sobrevoa a cidade não passa desapercebido a arquitetura diferenciada. Uso o trem para chegar ao meu destino. Chego no Hotel onde fiz reserva, apesar de terem mandado e-mail, informando que me mudaram de filial por ausência de vagas. Com calma converso com um rapaz que não me dá atenção. Sem problemas, mantenho meu argumento que quando reservei pela internet foi aceita a vaga e confirmada naquela unidade. Disse que tinha o e-mail completo com toda a conversa. Ele deu-me um cartão para acesso a internet de forma que baixasse o e-mail. Ainda assim não deu muita atenção. Sara acompanhando todo o atendimento, entrou na conversa, mostrando maior interesse em resolver. Observei o rapaz, atendendo jovens americanas e a disposição dele mudou por completo. Deve estar no período do ápice hormonal, não deve ter pai nem mãe. Bem, após 95 minutos a Sara enfim encontrou uma solução e para ficar teria que fazer algumas concessões, tipo ficar com um quarto com um número superior ao que tinha reservado (6 para 12) e no último dia eu mudaria para um de quatro camas. Topei pois ficar ali para mim significava ficar bem próximo a tudo que eu tinha planejado ver e sem gastar com deslocamento. Perto da Universidade de Barcelona, perto das construções de Gaudi incluso a Basílica da Sagrada Família, Les Ramblas enfim.

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Ainda no domingo quase 4 da tarde embarquei em um desses ônibus de turismo. Dica da Sara (Hostell Equity Point Center no Passeig de Gràcia). Via todo a linea azul e depois a roja (vermelha). Contemplei os pontos do lado alto da cidade bem como os novos barros Barceloneta, todo reformulado e Vila Olímpica, aproveitamento dos edifícios construídos para acomodar os atletas de após as Olimpíadas. Cheguei ao Hotel quase 9 da noite após um pequeno lanche, pois não havia almoçado. Foi o tempo de tomar banho e dormir. Deitada esperando o sono cumprimentei as pessoas que lá estavam. Meninas/Mulheres 12 ao todo da Polônia, Alemanha, Argentina, Hong Kong, França. E.U.A, interior da Barcelona, México e Chile. Era o mundo em um quarto. Da porta de vidro avistava-se a Casa La Pedrera (A.Gaudi). Após uma breve interação durmo. Vivendo o que deveria ter vivido aos 18 ou 25 anos. Mas esses experimentos não tem idade, basta ter disposição de viver o diferente.

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