Às vezes, o tempo corre tão depressa que a gente nem percebe que se passou mais de um mês desde a última conversa. Nesse intervalo, muita coisa acontece. Algumas alegrias, alguns cansaços e, principalmente, muitos silêncios. É curioso como a gente se ocupa tanto com o mundo que deixa de se dar espaço para partilhar o que sente ou pensa. Não foi falta de assunto — foi excesso de vida.
O peso e o privilégio de estar presente
Assumo com carinho e verdade: preparei textos, mas não priorizei o ato de postar. E isso não tem a ver com desleixo, tem a ver com a escolha de viver o que estava pulsando na hora. Afinal, quando escrevo aqui, não quero entregar apenas palavras; quero entregar presença. E presença, no meu mundo, precisa ser inteira — mesmo que, às vezes, ela venha atrasada.
A vida em camadas, como somos nós
Entre o profissional e o pessoal não existe um muro. Existe uma ponte. E sou a mesma que cruza de um lado ao outro: mulher, mãe, companheira, sócia, psicóloga, amiga dos meus parceiros de jornada, humana dos meus gatos. Cada papel que assumo me atravessa e me transforma. E tudo isso — cada detalhe — me nutre de histórias e aprendizados que desejo dividir com vocês.
Recomeçar é um verbo que nos habita
Hoje é um bom dia para retomar. Para lembrar que não existe certo ou errado no ritmo da vida, mas existe verdade na escuta de si. E quando a gente escuta o que o coração pede, escrever vira reencontro. Reencontro com quem lê, com quem sente junto e com quem, assim como eu, segue tentando viver de forma consciente, amorosa e real.