2017 o ciclo mais jovem de todos os tempos…

Dia 09 de janeiro. Após um ano sem nada postar por conta do tempo dedicado a um projeto de brutal importância para minha vida, retomo a esse que considero um caminho de aprendizado. Quando escrevo, penso em quem irá ler e essa possibilidade é desafiadora, acompanhada de indagações simples, complexas e insuperáveis. Em 2016 aprendi que meu limite é maior do que imaginava; aprendi que meus medos saíram para passear e não estão sentindo falta de casa; que a dor da perda do que você não tinha, passa igual as outras dores. Que as pessoas nos avaliam pelo que elas são. Se são íntegras julgam que jamais as enganaremos, no entanto, se são obscuras nos atribuem sua obscuridade. Aprendi que a peçonha é igual a mastruz: alivia aferroando. Conheci pessoas adoráveis, de olhar azul límpido, de caráter rijo e transparente, de sorriso doce e capacidade cooperativa inimaginável. Conheci adultos com alma de crianças sorridentes. Acumulei horas de vôo, milhas no Multiplus que ainda não usei. Mas vou usar. Em 2016 venci fronteiras que se agigantaram diante de mim aos 9 de dezembro de 2014. Superei, descansei da luta e agora me preparo para mais batalhas. A batalha do constantemente estudar idioma; a batalha da balança; a batalha do avanço na Academia. Me despedi também em 2016. De grupos, de Associações, de lugares de pessoas. A despedida maior foi a do meu tio querido que foi referência na minha criação a quem carinhosamente tratava de pai do coração. Um sujeito silenciosamente carinhoso, cuidador e severamente correto. Um beijo a sua memória meu amado tio. Recebi na minha casa pessoas alegres e dispostas. Tias a quem dedico muito respeito carinho. Descobri. Me descobri mais misericordiosa, mais atenta ao meu entorno e me peguei muitas vezes justificando o comportamento alheio. Aprendi que sei fazer sopas e saladas diferentes. Que escrevo de forma dramática, enfática. Me diverti, gargalhei e pouco fui a praia. Visitei pouco as pessoas que estimo. Mas a noite de Natal foi especial e a noite da virada do ano uma bela promessa de quietude. Descobri (já faz algum tempo) como é bom viver em silêncio, ler muito, caminhar sempre e sorrir, um sorriso pequeno, desavantajado, que sai da alma. Encontrei, reencontrei parcerias de trabalho. Fui presenteada com belíssimos projetos em belíssimas empresas onde por meio das pessoas alcançamos resultados diferenciados. Como sabem, escolhi acreditar em Deus e além de agradecer a você que certamente faz parte (de alguma forma) da minha vida, dispenso minha gratidão a Deus que manejou para que tudo acontecesse. Enfim, mesmo diante de lágrimas o que mais enxerguei foram sorrisos e superações. Que venha 2017.

Deixe um comentário