Opiniões & Escolhas. Lidando com dragões!

Cenário A = Minha vida é dedicada ao meu trabalho, aos meus estudos, a minha família. Escolho alimentação saudável, não consumir drogas lícitas tampouco as ilícitas e busco relações de amizade e afetiva que me tragam alegria. Uma vidinha tranquila que para muitos não é VIVER, não traz emoção, frio na barriga, não “curto”!

Cenário B = Minha vida é uma montanha russa, não durmo, bebo de tudo e o tempo todo, me relaciono com quem aparece, amizades vida LOKA, não me preocupo com estudos, entrego direto atestado médico na empresa onde trabalho, amo investir horas nas redes sociais, vivo intensamente e pouco tenho tempo para olhar que direção a vida me leva.

Protagonista do Cenário A escuta do meio: Ah…você devia viver mais, curtir mais. Sua vida é tão certinha, posso até dizer que é sem graça…a vida é curta hein. Aproveite mais!

Protagonista do Cenário B escuta do meio: Ah…que será de você amanhã? O que você está construindo. Olha que a idade chega hein!

Em qual cenário você está? Que opiniões você escuta com recorrência? Não intenciono aqui dizer o que você deve ou não fazer. Porém, quero chamar atenção para a importância de você avaliar intenções contidas nas ditas opiniões alheias e o quanto de verdade você pode aproveitar de cada menção à sua vida e viver.

Sua vida é um conjunto de ações, de atitudes que ocorrem segundo a segundo na sua vida. Tais ações, são as famosas escolhas que nos levam à direções muitas vezes inimagináveis. E se são inimagináveis, possivelmente não foram planejadas. Se não foram planejadas, vivo ao léu, indo para lá e para cá, guiando-me pelas vozes externas e não pela voz interna.

Atente, passe um pente fino, pense com vagar antes de acolher como verdade absoluta a opinião alheia. A história da pessoa pode até “parecer” com a sua jornada, porém, certamente não é a sua, e esse fato precisa ser considerado.

Sobre as escolhas e decisões sabemos que podem ser angustiantes ou libertadoras, contudo, nosso cérebro nos oferece um instrumental invejável para tal empreitada: escolher-decidir. Memórias e experiências possibilitam o que denominamos por Intuição e como farejadores, “sentimos no ar e no corpo” o prenúncio (1) da real intenção das pessoas (2) da qualidade e validade das escolhas e decisões que adoto.

Bem, é isso! Enjoy…

Cotidiano

Ciao 2018

Doze meses, trezentos e sessenta e cinco dias, chegando o encerramento de mais um ciclo. A primeira coisa que me ocorre, é que tive saúde para viver um dia de cada vez, e por isso me alegro pois saúde é riqueza pura.

Embora muitos sintam respostas não  tão aprazíveis no corpo dado o volume de atividades, complexidade das responsabilidades e altíssima exigência a que se impõem, visando desempenho excelente.

O fato é que o tempo passa, por mais que tenhamos a sensação de controlá-lo, o tempo nos deixa a ver navios, pássaros, aviões e planos não realizados. Inúmeras são as razões, motivos, desculpas: postergação, auto-engano, auto boicote, sabotagem, distrações e desconexões conosco.

A famosa parada para ler nosso plano de vôo do ano que se despede, traz alegrias para alguns e frustrações para outros que constatam como se distanciaram dos seus planos por pequenas distrações, as quais, pareciam totalmente inofensivas. Sem perceber seguimos em uma direção que não é a que escolhemos, tampouco a que gostaríamos.

A sensação de conquistar, superar, alcançar, atingir o alvo é como sentir o afago da brisa na face, um abraço afetuoso, um sorriso cúmplice quando chegamos em um lugar onde o “estranho” reina.

Por isso é tão importante estabelecermos metas alcançáveis, superáveis,  conquistáveis se ficar melhor e mais claro. Fazer uso das nossas forças, do nosso potencial, do que já temos, torna possível, viável nossa jornada.

Mas, temos um hábito irracional de buscar de formas mais impensáveis, a realização dos nossos planos e projetos. Seria essa conduta, um padrão apreendido, assimilado para justificar o que, porque? Há que se fazer a dor resplandecer, o sacrifício existir? Será mesmo?

Observo algumas vidas que passaram e se mantiveram por mais de quinze anos ao alcance do meu olhar e sentir. Tais vidas me proporcionaram imenso contentamento, pois acompanhei a dedicação, a paz com que algumas pessoas terminaram seus estudos, se relacionavam com a família, estruturaram relacionamentos com vínculos sólidos, constituíram suas famílias e mantiveram suas amizades do Ensino médio. Cada passo, avanço de forma plácida.

Outros sujeitos se desgovernam tanto, se envolvem com pessoas que as distanciam dos seus objetivos,  participam de cursos que não aplicam, mentem para si mesmos, acreditando e sem perceber que suas atitudes os/as levam para lado contrário do seu projeto de vida, do seu propósito.

E o que fazer? Nada complexo, mas requer um esforço extra, além de muita atenção. 1) Definir claramente onde quer chegar; 2) Estabelecer rotinas e fazeres que pouco a pouco o/a leve na direção onde quer chegar; 3) Ter a máxima atenção e pensar antes de concretizar decisões, fazer escolhas; 4) E o mais importante: saber dizer não, priorizando a si próprio.

Difícil? Sim…Sem dúvida. Porém, cada um de nós, devemos pensar em nós próprios, fazer o melhor para nossas vidas e aí sim, o milagre de Natal ou qualquer outro, acontece. Para cuidarmos de outras vidas, é essencial sabermos cuidar das nossas vidas de forma íntegra, com responsabilidade, sobriedade e pragmatismo.

Que esta última semana cada um de nós possamos estimar no máximo três objetivos a serem alcançados, dentro do que sabemos ser nossas forças. Uma dica: seja realista (buscar olhar uma situação de várias perspectivas, considerando o que seja fatos e não inferências, achismos ou inferências). Qual peixe você quer pescar em 2019?