Síndrome de Gabriela no cotidiano

O que causa resistência em refletir sobre comportamentos que não agregam valor e ainda decidir não mudar. Continuar do jeito que entende ser…

Síndrome de Gabriela, inspirada na personagem de Jorge Amado que resistia a mudanças, encontra reflexos no cotidiano das pessoas, impactando suas relações e desenvolvimento pessoal. Perceber e buscar adotar um comportamento mais flexível e emocionalmente inteligente pode trazer vantagens significativas, promovendo uma convivência mais saudável e adaptável.

Vantagens de Perceber e Adotar Comportamento Flexível:

A flexibilidade comportamental e a inteligência emocional são essenciais para lidar com as complexidades da vida cotidiana. Aqueles que conseguem se adaptar às mudanças e compreender as próprias emoções e as dos outros são mais propensos a construir relacionamentos sólidos, superar desafios e alcançar o crescimento pessoal.

Motivos para Ser Sequestrado pela Síndrome de Gabriela:

A resistência à mudança muitas vezes está enraizada no medo do desconhecido e na necessidade de preservar a identidade. O apego à zona de conforto, o receio de perder a própria essência e a falta de consciência sobre a necessidade de adaptação são alguns dos motivos pelos quais somos sequestrados pela Síndrome de Gabriela.

Exemplos Históricos de Influência Positiva:

Historicamente, personalidades como Mahatma Gandhi demonstraram inteligência emocional ao liderar movimentos pacíficos e inspirar a mudança social. Por outro lado, figuras autoritárias que resistiram à evolução, como alguns ditadores, deixaram um legado de impacto negativo, evidenciando os perigos da rigidez comportamental.

Dicas para Rever Comportamento de Síndrome de Gabriela:

1. Autoconhecimento: Refletir sobre padrões comportamentais e identificar áreas de resistência à mudança.

2. Aceitação da Diversidade: Reconhecer a importância da diversidade de ideias e perspectivas, estimulando um ambiente mais aberto.

3. Desenvolvimento da Empatia: Colocar-se no lugar do outro para compreender suas emoções e perspectivas.

4. Flexibilidade Mental: Treinar a mente para se adaptar a diferentes situações, aceitando que mudanças fazem parte do processo de crescimento.

5. Busca por Desenvolvimento Pessoal: Adotar uma mentalidade de aprendizado contínuo, buscando constantemente novos conhecimentos e habilidades.

Perceber e superar a Síndrome de Gabriela requer esforço consciente e um compromisso com o auto desenvolvimento. Ao cultivar uma mentalidade mais flexível e emocionalmente inteligente, as pessoas podem não apenas melhorar suas próprias vidas, mas também contribuir para um ambiente mais positivo e colaborativo em suas interações cotidianas.

Nossas guerras internas de todos os dias!

A imagem é uma obra de Salvador Dali, chamada Angústia.

As guerras intrapessoais, conflitos internos que travamos contra nós mesmos, são batalhas silenciosas que frequentemente definem o curso de nossas vidas. Elas podem surgir de dúvidas sobre nossas capacidades, lutas contra medos e inseguranças, ou o eterno debate entre o que queremos fazer e o que deveríamos fazer. Essas batalhas internas são universais, afetando pessoas de todas as idades e camadas sociais, e têm o poder de moldar nossa autoimagem, nossas escolhas e nosso futuro.

Perceber quais guerras valem a pena é crucial para o nosso desenvolvimento e bem-estar. Algumas dessas batalhas internas, como a luta para superar a procrastinação ou enfrentar nossos medos, são fundamentais para o crescimento pessoal e profissional. Elas nos empurram para fora de nossa zona de conforto, desafiando-nos a melhorar e a evoluir. A vitória nessas guerras pode significar a realização de sonhos e objetivos, a conquista da autoconfiança e a construção de um legado de resiliência e determinação.

Geralmente, saímos dessas guerras internas através de um processo de autoconhecimento e aceitação. Isso envolve reconhecer nossas limitações e fraquezas, mas também nossas forças e potenciais. A terapia, a meditação e a reflexão são ferramentas poderosas que podem nos ajudar a navegar esses conflitos, permitindo-nos encontrar paz e equilíbrio interior. Além disso, o apoio de amigos, família e comunidade pode ser crucial para nos ajudar a ver nossas batalhas internas sob uma nova luz, incentivando-nos a superar os obstáculos que nos impedem de avançar.

Historicamente, muitas figuras influentes enfrentaram suas próprias guerras intrapessoais, deixando exemplos valiosos de como superar conflitos internos. Mahatma Gandhi, por exemplo, lutou contra dúvidas e medos internos antes de se tornar um líder do movimento de independência da Índia e um símbolo da resistência não violenta. Sua jornada de auto-descoberta e compromisso com seus valores mostram como as guerras intrapessoais, quando enfrentadas, podem levar a um impacto profundo e duradouro no mundo.

Para evitar guerras interpessoais desnecessárias, considere estas cinco dicas:

1. Pratique a empatia: Tente entender as perspectivas dos outros antes de julgar ou reagir.

2. Comunique-se claramente: Muitos conflitos surgem de mal-entendidos. Uma comunicação clara e aberta pode prevenir muitas disputas.

3. Escolha suas batalhas: Nem todo desacordo vale a pena ser transformado em uma guerra. Avalie se a situação realmente afeta seus valores fundamentais.

4. Mantenha o controle emocional: Responder impulsivamente pode intensificar conflitos. Respire fundo e responda de maneira calma e racional.

5. Busque soluções de ganho mútuo: Em vez de tentar “vencer” um argumento, procure soluções que beneficiem ambas as partes.

As guerras intrapessoais são parte integrante da condição humana, desafiando-nos a crescer e a aprender. Ao enfrentar esses conflitos internos com coragem, compaixão e determinação, podemos não apenas superar nossas próprias limitações, mas também inspirar outros a fazer o mesmo. A jornada para a paz interna é, sem dúvida, a mais desafiadora das batalhas, mas também é a mais recompensadora.

Dois lados de uma mesma moeda: Influência e Manipulação.

Influência e manipulação permeiam o cotidiano das pessoas, desempenhando papéis significativos na forma como aprendemos, nos desenvolvemos e interagimos uns com os outros. A influência, quando positiva, pode ser uma força propulsora que nos ajuda a despertar para novas ideias, avançar em nossos objetivos e consolidar aprendizados valiosos ao longo da vida. Líderes, mentores e figuras inspiradoras utilizam sua influência para encorajar, motivar e orientar, abrindo caminhos para o crescimento pessoal e coletivo. Eles agem com empatia, integridade e respeito, estabelecendo exemplos que moldam comportamentos, fortalecem valores e impulsionam mudanças positivas.

Por outro lado, a manipulação no cotidiano pode ter consequências devastadoras. Manipuladores habilmente distorcem informações, exploram vulnerabilidades e exercem controle sobre os outros para atingir seus próprios fins, frequentemente à custa do bem-estar de outros. Essa prática erosiva pode prejudicar relacionamentos, minar a confiança e afetar negativamente a saúde mental das pessoas envolvidas. Históricamente, figuras como Charles Manson usaram sua capacidade de manipulação para levar a cabo atos terríveis, deixando um legado de dor e sofrimento. Em contrapartida, pessoas como Mahatma Gandhi usaram sua influência para inspirar movimentos pacíficos de independência e mudanças sociais, demonstrando o poder da não-violência e da perseverança em busca de justiça e igualdade.

A influência positiva e a manipulação representam dois lados da moeda do poder humano sobre os outros. Enquanto a influência construtiva abre espaço para o diálogo, a aprendizagem e o crescimento mútuo, a manipulação busca subverter esses processos para benefício próprio. A história está repleta de exemplos de ambos, servindo como lembretes do impacto duradouro que nossas ações e escolhas podem ter sobre o mundo ao nosso redor.

Para evitar ser manipulado e fomentar um ambiente de influência positiva, considere estas cinco dicas:

  1. Desenvolva a autoconsciência: Conhecer suas próprias vulnerabilidades e valores ajuda a identificar quando eles estão sendo explorados.
  2. Pratique o pensamento crítico: Questionar informações e intenções, buscando sempre entender os fatos antes de formar uma opinião.
  3. Estabeleça limites firmes: Aprender a dizer “não” e a estabelecer limites claros é fundamental para proteger-se contra a manipulação.
  4. Busque apoio e aconselhamento: Conversar com amigos de confiança, familiares ou profissionais pode oferecer perspectivas externas valiosas.
  5. Eduque-se sobre táticas de manipulação: Conhecimento é poder. Reconhecer as estratégias comuns de manipulação pode ajudar a identificar e evitar ser vítima delas.

A influência e a manipulação no cotidiano das pessoas têm o potencial de moldar significativamente as trajetórias de vida, para melhor ou para pior. Ao nos esforçarmos para ser influências positivas em nossa comunidade e ao nos protegermos contra a manipulação, podemos contribuir para um mundo mais justo, empático e consciente.

A dualidade do brilho: O Glamour e a Obscuridade na Experiência Humana

A sociedade do Espetáculo

Em um mundo fascinado pelo espetáculo, a vida glamourosa é frequentemente retratada como o ápice do sucesso e da felicidade. As luzes brilhantes, o reconhecimento público, e o estilo de vida invejável são objetivos desejados por muitos. No entanto, o que se esconde por trás do véu cintilante do glamour? E qual é o valor da vida longe dos holofotes, na calma da obscuridade?

A vida glamourosa, embora repleta de aplausos e admiração, carrega o peso da constante observação. Cada ação e decisão são escrutinadas, e a privacidade se torna um luxo raro. O glamour pode ser intoxicante, mas também isola, criando uma bolha que separa o indivíduo da realidade comum. A neurociência revela que a exposição contínua ao estresse de estar sob os olhares públicos pode afetar adversamente a saúde mental, levando a ansiedade, depressão e uma distorção da autoimagem.

Em contraste, a vida na obscuridade oferece a liberdade de existir sem o peso das expectativas alheias. Longe dos holofotes, a autenticidade floresce, e as conexões humanas tendem a ser mais genuínas. No entanto, essa existência também pode ser acompanhada de um anseio por reconhecimento e uma luta contra a invisibilidade social. A falta de visibilidade pode significar não apenas privacidade e paz, mas também o risco de isolamento e uma sensação de não pertencimento.

Recomendações de Livros e Filmes:

  – “Outliers”, de Malcolm Gladwell, desafia a noção de sucesso ao explorar as histórias não contadas por trás das pessoas excepcionais, destacando a importância das circunstâncias ocultas e do trabalho árduo que acontece longe dos holofotes.

  – “O Poder do Hábito”, de Charles Duhigg, fornece uma compreensão profunda de como os hábitos são formados e como podem ser mudados, oferecendo insights valiosos para aqueles que buscam transformar sua vida longe da visibilidade pública.

  – “O Grande Gatsby” (2013), baseado no romance de F. Scott Fitzgerald, mergulha no glamour e na decadência dos anos 1920, explorando as sombras que se escondem por trás do brilho aparente.

  – “Into the Wild” (2007), baseado em uma história real, segue a jornada de Christopher McCandless enquanto ele abandona uma vida de privilégios em busca de autenticidade e significado na obscuridade da natureza selvagem.

Cada perspectiva, seja o brilho do glamour ou a tranquilidade da obscuridade, oferece suas próprias lições e desafios. A verdadeira questão que surge é: o que valorizamos mais? A aprovação e admiração dos outros, ou a paz de ser verdadeiro consigo mesmo, independentemente do reconhecimento externo?

Em última análise, tanto o glamour quanto a obscuridade são faces da experiência humana. A busca pelo equilíbrio entre esses extremos é um desafio constante, mas também uma oportunidade para descobrir o que realmente nos traz satisfação e plenitude. Parte superior do formulário

Navegando pela Maré do Descarte Social: Encontrando Força na Rejeição

O descarte social, seja por amigos, colegas de trabalho ou parceiros de projetos, é uma realidade dolorosa, mas frequente no ambiente profissional contemporâneo. Quando nos vemos repentinamente excluídos de círculos sociais ou profissionais, o impacto vai além do âmbito profissional, atingindo profundamente nosso emocional e nossa autoestima.

Foto: www.solides.com.br

Entendendo a Dor do Descarte:

Ser descartado traz consigo sentimentos intensos de rejeição, abandono e isolamento. Esta experiência pode levar a questionamentos sobre o próprio valor e competência, gerando dúvidas e inseguranças. No entanto, é crucial entender que, muitas vezes, o descarte é mais reflexo das circunstâncias ou das inseguranças alheias do que uma avaliação justa das nossas capacidades ou valor como pessoa.

Aprendendo com a Experiência:

É importante reconhecer que, embora doloroso, o descarte pode ser uma oportunidade para crescimento pessoal e profissional. Ele pode servir como um catalisador para a auto avaliação e reorientação de objetivos e relacionamentos. A experiência do descarte pode também fortalecer a resiliência, ensinando a lidar com adversidades e a valorizar relações mais genuínas e saudáveis.

Construindo Resiliência e Redes de Apoio:

Para lidar com o descarte e transformá-lo em uma experiência de crescimento, considere as seguintes estratégias:

1. Resiliência Emocional: Cultive a resiliência emocional. Aceite seus sentimentos, mas também reconheça sua capacidade de superá-los.

2. Autoconhecimento: Use a experiência para se conhecer melhor. Reflita sobre seus pontos fortes e áreas de melhoria.

3. Rede de Apoio: Construa uma rede de apoio sólida, com pessoas que valorizam e respeitam você tanto pessoal quanto profissionalmente.

4. Foco no Positivo: Direcione seu foco para relacionamentos e projetos que se alinham com seus valores e aspirações.

Recursos Inspiracionais:

Alguns livros e filmes podem oferecer perspectivas e conforto durante esses momentos desafiadores:

Livros:

1. “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas”, de Dale Carnegie: Oferece insights sobre como construir relações autênticas e duradouras.

2. “A Arte da Imperfeição”, de Brené Brown: Encoraja a aceitar a vulnerabilidade e a encontrar força na autenticidade.

3. “Desenvolva Sua Verdadeira Força”, de Marcus Buckingham e Donald O. Clifton: Uma abordagem sobre como utilizar seus pontos fortes para superar desafios.

Filmes:

1. “O Diabo Veste Prada” (2006): Ilustra as complexidades das relações profissionais e a busca por autenticidade.

2. “Invictus” (2009): Uma história de liderança e superação de adversidades.

3. “Erin Brockovich” (2000): Um exemplo de perseverança e a importância de acreditar em si mesmo em ambientes desafiadores.

Encarar o descarte social como uma oportunidade de crescimento pode transformar uma experiência negativa em um caminho para o fortalecimento pessoal e profissional. Lembre-se: cada desafio enfrentado é uma chance para construir uma versão mais resiliente e autêntica de si mesmo.

Saúde Mental de cada dia!

Deixe-me saber o que faz sentido! Você fala, divulga e defende a saúde mental, mas você tem a noção exata o quanto suas ações, mesmo as que sugerem ser inocentes, impactam sobre a saúde mental de quem, contigo, divide o ambiente do viver ou passa pela sua vida?

E por isso, trago este, que é um tema tão comentado e discutido: nossa saúde mental de cada dia. Mesmo dedicando o primeiro mês do ano a esta causa crucial, conseguimos pesar e conter nossas palavras e ações na direção das pessoas do nosso entorno? Tenho minhas dúvidas…Quando nos damos conta já derramamos o caldo.

Sou Maria Rita, 60 anos, mulher mignon, mãe, psicóloga, esposa, contribuinte fiel, empresária, dona de casa, de pets. Deixa-me contar uma passagem desta minha longa vida. Fui convidada a realizar uma palestra sobre inteligência emocional para uma empresa situada na região sudeste.

Elaborei uma pesquisa, apliquei o instrumento previamente para conhecer melhor o público e fiz algumas intervenções que se referiam às respostas coletadas. Para meu olhar profissional tinha alcançado a alma do grupo. Fui a campo feliz de ter feito um trabalho tão primoroso e falando de cada aspecto que o público gentilmente trouxe.

Após o trabalho realizado, das 57 pessoas que responderam à avaliação. Sim, após a palestra também preparei uma avaliação para ouvir como tinham percebido a apresentação, a interação. Surpresa e chocada li e reli duas avaliações de pessoas afirmando o quanto eu apresentei um discurso preconceituoso, infame até.

Li e reli…pensei em responder de pronto. Mas, meu grilo falante gritou “respira mulher”. E, respirei! Deixei passar três anos e até hoje não respondi. Porque? uai, não adianta eu querer provar algo que alguém já determinou na mente dela que sou. Mais negócio é manter minha saúde mental e eu me conheço, então…não preciso me esforçar para “me” provar para terceiros.

O que tem a ver esse fragmento da minha vida com o tema? Imagine se a verdade destas duas pessoas, tivesse prevalecido à crença que tinha de mim mesma. Quantas e quantas vezes pessoas são acessadas com verdades alheias, desestruturantes que inviabilizam metas e esperanças?

Dito isso, o segredo de manter a saúde mental? (1) Estabeleça um forte continente – separar quem é você, de quem é o outro; (2) Tenha atenção plena, foco total ao que falam na sua direção para não ser sequestrada pela verdade alheia; (3) Procure compreender as intenções mais viscerais das pessoas; (4) Duvide, duvide, duvide; (5) Busque a sua verdade, a sua essência – apenas tenha cuidado com o auto engano. Este pode te aprisionar!

Esses eventos, essas ameaças ocorrem apenas no ambiente de trabalho ou grupos que não possuem relação consanguínea? Não! Portanto, amizades, relações afetivas e família podem ser sim um ambiente propício para tais ocorrências.

São inúmeras as possibilidades, por isso é preciso termos a máxima atenção nos nossos dias. Meditar e pensar em cada bocado das cenas das nossas vidas, fragmentando-as, fazendo conexões. Esse é o nosso papel e função. Afinal quem é o/a dono da sua vida?

Observo muitas pessoas com reduzida competência para conviver com quem não dispõe de saúde mental. Ok, afinal o que é de verdade saúde mental?

Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), “a Saúde Mental de uma pessoa está relacionada à forma como ela reage às exigências da vida e ao modo como harmoniza seus desejos, capacidades, ambições, ideias e emoções.” Fonte: 16/01/2022 https://www.who.int/pt

Dessa forma peço que você reflita sobre as palavras acima destacadas. Soam familiar, parecem ter saído de um manual para dar suporte a pessoas em processo de desenvolvimento e consolidação da sua identidade.

Dois verbos apenas: reagir e harmonizar, mas que denunciam como a fundação dessa estrutura chamada personalidade é vorazmente acessada por pessoas que anseiam a qualquer custo que as suas verdades prevaleçam.

Lembrem-se, o que a emoção não comporta, o corpo suporta! E assim me despeço de você que acompanhou o desenrolar desse tema.

Re-começar, Re-tomar, Re-viver

Tudo de novo e novamente! Após muito tempo sem escrever, sem desfrutar da sua companhia, retomo essa prática que não é trabalho, é troca, doação, entrega. Quero quinzenalmente estar contigo, refletindo, discutindo, relatando temas de interesse e que nos impactam de alguma forma. Hoje dia 09/04/2023 marco nosso reencontro com alegria! Receba meu abraço e meu agradecimento pelo seu lindo olhar na direção das linhas aqui traçadas.

Obrigada!

Opiniões & Escolhas. Lidando com dragões!

Cenário A = Minha vida é dedicada ao meu trabalho, aos meus estudos, a minha família. Escolho alimentação saudável, não consumir drogas lícitas tampouco as ilícitas e busco relações de amizade e afetiva que me tragam alegria. Uma vidinha tranquila que para muitos não é VIVER, não traz emoção, frio na barriga, não “curto”!

Cenário B = Minha vida é uma montanha russa, não durmo, bebo de tudo e o tempo todo, me relaciono com quem aparece, amizades vida LOKA, não me preocupo com estudos, entrego direto atestado médico na empresa onde trabalho, amo investir horas nas redes sociais, vivo intensamente e pouco tenho tempo para olhar que direção a vida me leva.

Protagonista do Cenário A escuta do meio: Ah…você devia viver mais, curtir mais. Sua vida é tão certinha, posso até dizer que é sem graça…a vida é curta hein. Aproveite mais!

Protagonista do Cenário B escuta do meio: Ah…que será de você amanhã? O que você está construindo. Olha que a idade chega hein!

Em qual cenário você está? Que opiniões você escuta com recorrência? Não intenciono aqui dizer o que você deve ou não fazer. Porém, quero chamar atenção para a importância de você avaliar intenções contidas nas ditas opiniões alheias e o quanto de verdade você pode aproveitar de cada menção à sua vida e viver.

Sua vida é um conjunto de ações, de atitudes que ocorrem segundo a segundo na sua vida. Tais ações, são as famosas escolhas que nos levam à direções muitas vezes inimagináveis. E se são inimagináveis, possivelmente não foram planejadas. Se não foram planejadas, vivo ao léu, indo para lá e para cá, guiando-me pelas vozes externas e não pela voz interna.

Atente, passe um pente fino, pense com vagar antes de acolher como verdade absoluta a opinião alheia. A história da pessoa pode até “parecer” com a sua jornada, porém, certamente não é a sua, e esse fato precisa ser considerado.

Sobre as escolhas e decisões sabemos que podem ser angustiantes ou libertadoras, contudo, nosso cérebro nos oferece um instrumental invejável para tal empreitada: escolher-decidir. Memórias e experiências possibilitam o que denominamos por Intuição e como farejadores, “sentimos no ar e no corpo” o prenúncio (1) da real intenção das pessoas (2) da qualidade e validade das escolhas e decisões que adoto.

Bem, é isso! Enjoy…

Cotidiano