07:30 Segunda luminosa espreguiço esse corpo que me acompanha tão fielmente nesses 50 anos e fico ali contemplando o céu a partir das grandes janelas do meu quarto. Agora somente eu habito por aqui. Minha colega mudou-se para o segundo andar. Mentalmente repasso agenda e prazos. O tempo pode passar mais rápido a partir de agora.
Separei a parte da manhã para estudar alguns apontamentos feitos ainda em 2012 no curso sobre Sonhos em Carl Gustav Jung. Desde que cheguei separo 01 a 02 horas para passar todos os apontamentos organizadamente para um caderno, assim estudo e retenho melhor as informações.
10:00 adiantei bastante minha produção e fico feliz em poder colorir as palavras, desenhar, rever um tema que tanto aprecio no olha do interessante Jung (para mim). Salto da cadeira rapidamente quando vejo o horário. Vou a casa de banho para meu momento rainha e saio de lá linda para ir até a faculdade. Como vocês podem ver ainda não fui a Biblioteca Nacional, mas dessa semana não passa. Espero não já ter dito isso!
11:30 chego ao Gabinete na Universidade e permaneço toda a tarde revisando meu I Capítulo, encontrando inconsistências e sanando o que percebo não estar bem, condizendo com minha proposta de pesquisa. Depois que iniciei a leitura de um livro indicado pela minha Orientadora (Teoria da História) de José D’Assunção Barros o véu começa a se rasgar na minha frente. É como se tivesse nesse primeiro ano sendo alfabetizada em História (paradigmas, correntes, teorias, conceitos, métodos). É uma experiência diria renovadora e importante, ao menos na minha condição mental e emocional de agora. Digo isto pois as vezes fazemos trezentas coisas em tão pouco tempo, como já ocorreu comigo (entre 21 a 29 anos) que mais pareceu sorver um líquido sem saboreá-lo e me sequestro de mim, como diria Padre Fábio, lembrando que esse processo é o que produz tantas pessoas com tanta história de vida sem se dar conta do que já amealhou por não ter saboreado, tampouco assimilado o saber, a experiência, os efeitos. De fato, a pressa é sim, inimiga da perfeita (bem feita) ação.
Retornei para casa as 20hs bem lerdamente como boa baiana que sou, namorando cada folha que apareceu nessa última semana.
Banho, comidinha, um pouco mais de leitura e o sono briga comigo uma luta livre após ter falado com minha família. Ele vence e me aconchego nos dois pesados cobertores.
Terça preguiçosa…Olho o horário, acreditando que extrapolei o horário e vejo que me enganei. Meu organismo já bem adaptado me desperta as 07. Repito o ritual: dedico duas horas a Jung, a emissão de notas fiscais e sigo para meu momento rainha. Capricho no batom, no casaco (hoje nublado) e vou até o correio que aqui foi privatizado. Lindo! Parece uma boutique. Funciona de forma extremamente precisa e os atendentes simpáticos, interessados em bem atender aos clientes. Encaminho o um documento para o Brasil por conta do prazo que é curto.
Sigo para realizar a entrevista com uma brasileira que está aqui há a mais de 11 anos, trabalha desde que chegou aqui em Lisboa em um salão como manicure. Casou-se com um português. Ambos têm um bebê de 08 meses. Chego mais cedo, ela me oferece um café e conversamos por 30 minutos. Gentil colabora bastante nas questões que apresento. Quando encerro nosso tempo, perguntando se retornaria ao Brasil, ela sorri e docemente responde que não.
Agora é transcrever e guardar o material para análise oportuna.
Volto de metro a fim de evitar atrasos na aula que começa as 14hs. Passo no gabinete e fico sabendo que não haverá aula. Vou tomar um café com as colegas e voltamos a trabalhar cada uma no seu Projeto. Quando Lu anuncia que vai para casa, impulsivamente pergunto se posso acompanha-la até Sintra.
A auto estrada nos animava a conversar de tão boa e bem sinalizada. Eu atenta, reparava como os policiais surgiam do nada e com precisão paravam os autos. Lu esclareceu que eles andam munidos de suas máquinas de cobrança. Multa e pagamento imediato. As leis de trânsito funcionam de forma efetiva sem discussão e as pessoas respeitam sobremaneira a ação policial. Fico encantada e sem palavras!
Filmo, fotografo e aproveito bem o passeio. Meu retorno será de comboio (trem).
A cidade (uma vila) embora pequena é bem aparelhada e emocionante de visitar por ter sido importante e presente na História em todos os períodos. No medievo chamava-se Sintrua, Sobreviveu ao terremoto de 1755 e desde então foi moradia da nobreza, acolheu e acalentou o romantismo e hoje é considerada pela UNESCO como paisagem cultural. Inspiração de artistas de todas as formas de expressão, ainda hoje é refúgio de sentimentos e emoções. Guarda ruas estreitas e sinuosas. O Castelo dos Mouros, Convento da Pena, Quintas da nobreza e de artistas inúmeros que brindam nossos olhos tamanha magnitude dos detalhes em cada construção. É o único lugar aonde a melancolia é feliz segundo um poeta local.
Começo minha viagem de retorno a partir das 20:30 min com uma leve falta de ar e a bexiga daquele jeito…Ai meu Deus….o suspense…uma dezena de estações, dois câmbios de linhas (azul e amarela) mais seis estações. Preciso segurar a onda! Rsrsrs
As 22hs, caminhando como Gisele Bündchen (catwalk), para manter minha bexiga comportada e suportar subir os dois andares que me separam do meu quarto. É de morrer de rir a forma como gerencio a situação, mas vou segurar o riso, pois ainda não quero antecipar a fase da incontinência.
Consigo vencer! Agora um banho renovador, um lanche leve e um filme para espairecer e acomodar a adrenalina. Soninho se achega, recolho-me ao meu quarto.
Quarta, 7hs desperto e programo organizar meus pertences pela manhã. Minha aula hoje será às 16hs. Dois seminários sobre Habitação (expansão desordenada). Prof. Jorge Malheiros, meu Supervisor de Estágio.
Dias passando rápido! Faço meu desjejum, ponho roupas para lavar, separo as que precisam ver o ferro de passar, limpo e organizo meu quarto e sigo para a cozinha. Aqui procuro ajudar a moçada. Todo jovens, graduandos, mestrandos e doutorandos ainda na fase bem individualista e animosa de ser. Uma residência confortável com fronteiras bem delineadas e reforçadas com o velho disse me disse de uns poucos sobre os muitos. Me alijo dessa atmosfera por saber aonde vai dar e o que custa para a vida. Aos 50 não posso me dar ao luxo de permitir o ingresso de questões mesquinhas na minha vida. Meu papel aqui não é de mediar, mas de vencer cada dia mantendo meus propósitos e quando possível silenciosamente cooperar.
Sigo para os Seminários e bebo do conhecimento do meu Supervisor, um ser humano generoso, atento e extremamente empreendedor de saberes. Leciona, escreve, coordena pesquisas, fomenta investigações. Fora do comum!
Após as apresentações fico com as colegas 20:30 no gabinete.
Vou dormir pensando em todos os eventos do dia, mas o desconforto que causo retém minha atenção!!!
A questão é que gosto de pensar no coletivo e tratar individualmente com excelência, mas nem sempre alcanço sucesso.
3:40 de Quinta-feira, acordo sobressaltada e fico na janela que deixei aberta por conta de ter sido vencida pelo sono. Olho para as luzes da lateral do edifício, as folhas balançando ao sabor do vento e a falta de sono se pronuncia. Bem, já que não consigo dormir, ligo o note e vou trabalhar. Sigo concentrada na minha produção até 5:50 quando meus olhos poderosamente se fecham. Sem chance de continuar, deito e despenco no sono.
Desperto com calor e ao olhar as horas vejo que avancei muito. 9:40, caramba. Banho, café, gabinete e enfim, aguardando a colega para irmos até a Biblioteca Nacional (disse que dessa semana não passaria).
Seguimos caminhando. Está próxima ao prédio onde estou. Já pela calçada noto as riquíssimas construções do ponto de vista histórico. Estilos que me fazem lembrar o Museu de Petrópolis, da Quinta da Boa Vista, o Liceu Dom Pedro II, o Teatro Municipal no Rio de Janeiro, Algumas construções que sobrevivem à modernidade da Avenida Paulista, Olinda em Pernambuco e outras tantas das Minas Gerais. A gigantesca se revela diante dos meus olhos, imponente, majestosa. Um lugar onde passaria um largo período a ler se pudesse varar noites.
Lu se dirige ao balcão, renova seu cartão para um ano no valor de 12 euros. A semana vale 3 euros. Funciona de 9 as 21hs. Atendimento impecável, interessado, gentil como nos correios.
Prefiro não fazer o cartão agora. Me dirijo a uma ampla e moderna sala com livros e livros a disposição para quem apenas quer desfrutar do wifi ou simplesmente ler. A senhora adiante de mim por exemplo está checando seu facebook.
Após a anuência do atendente, pego um livro da História Cultural de Portugal, expoentes que constam na BN, depois um outro apenas de biografias e me perco no tempo. Pesquiso sobre Gilberto Freyre, o que dispõe a BN para um colega que está doutorando e sua pesquisa trata desse incomparável autor.
Olho as horas, 2h em uma piscada de olhos. Vamos ao refeitório, valido meu cartão de estudante investigadora e desfruto de uma prato típico do Porto chamado Francesinha. Bom, sem mais delongas.
Saio correndo para os Seminários de hoje as 14hs: Economia do conhecimento e Criatividade em Madrid e Criatividade urbana em Lisboa. Dois Drs. Expoentes no tema. Avançamos até as 17h. Acompanho um colega que está fazendo pós doc aqui. Passo no gabinete me despeço, desejo Feliz Páscoa. A universidade faz um recesso de uma semana por conta das férias da Páscoa. Uma semana para trabalhar e atualizar tudo o que preciso. Não posso perder o passo tampouco o compasso. Converso com minha amada família. Recebo um convite de uma colega para ir visitar as ruínas mas tenho que chegar as 6 hs da manhã no Rossio. Fica a 20-30 minutos de metro. Mas o metro começa as 6:30. Motivo? Visitar as ruínas romanas (galerias) na Rua do Prata. Centro antigo de Lisboa. Fiquei a pensar e decidi. Durmo cedo e vejo….
2hs, 3:20, 4:40, 5:30…opsss, depois de picotar todo o sono, decido. Vou encarar. As 6 em ponto que era para estar lá, me agasalho e sigo o rumo que desconheço. Tudo escuro, muitas pessoas da África saindo para trabalhar. Pergunto, pergunto até que uma Senhora me diz: pá vai de 736, passa com som de (pacha) no Rossio. E lá vou eu. O trajeto é bonito, as luzes, lampiões do século XVIII, árvores frondosas dividindo a imensa pista que acolhe elétrico, comboio, autocarros e carros de passeio harmonicamente. Pergunto sobre a Rua do Prata e pelas indicações, errando, acerto e não vejo nada de movimento. Avanço timidamente (imaginem eu tímida) caminhando pelas ruas do Centro de Lisboa as 6:30 da manhã. Algo impensável não é? Rsrsrsrs
Duas jovens passam por mim com cara de quem procuram algo também. Sigo meu rumo..Paro mais uma vez, confirmo e agora sim. Sei que vou virar a direita após a segunda quadra. Chegando sou recebida com carinho e surpresa. A Monica e uma amiga alegre repetem: Viestes, viestes pá. Abracei-as e passamos a conversar animadamente quando as duas jovens se acercaram também timidamente (elas, de verdade). Depois ficamos amigas de fila Joana a colega, Fernanda, Monica, Ana e eu. Todas animadas por conhecer as ruínas subterrâneas que são visitadas apenas duas a três vezes a cada ano. Inicia a visitação as 10hs da manhã. Ingressam na galeria grupos de 25 pessoas de cada vez. Para vencer o frio, café quente e aproveitamos uma por vez para usar a casa de banho do pequeno café aberto àquela hora. A fila cresce, se agiganta, ultrapassa dois, quatro, seis quarteirões e hoje não é o dia mais procurado Sábado e domingo é pior….diz quem conhece do sapateado. Pessoas aguardam muitas horas com sol na moleira.
Informo as minhas colegas de fila que vou caminhar, mas voltarei. Rápido, atravesso ruas e praças no entorno, da Rua da Conceição. O frio esmaece. Venço três quarteirões e retorno. As lamparinas se apagam e o dia se apresenta claro com uma brisa elegantemente fresca. Nem fria, nem gélida, fresca.
Após quase 4 horas de espera, o movimento de abertura da escada se inicia, bombeiros, servidores da Câmara de Lisboa, antropólogos, uma imensidão de gente. Fixo meu olhar em uma figura de homem ruiva, nada convencional de blusas e botas de cano alto (galochas) com um par de brincos, caminhando rápido e decidido. Senti cheiro de gente que sabe o que está fazendo e comentei com as colegas: Esse é o cara, sabe demais! A Fernanda disse que ele era estranho. Concordei, mas se ele for guiar grupos que seja ele, pois ele sabe e muito, afirmei sorrindo, seguindo minha intuição. Somos as primeiras a descer as escadas no meio da rua. Não sabíamos se fotografávamos ou se descíamos. Adrenalina pura. Ao desde cuidadosamente nos vimos abaixo do solo a galeria perfeita, ainda com resto da água bombeada pelos bombeiros que ali atuavam. Quem está a nos aguardar para iniciar a História? O homem ruivo de brincos e jeito de quem sabia. O antropólogo Carlos (esse era seu nome) aguardou as 25 pessoas se achegarem, pediu desculpas e começou a falar. Sabe quando a pessoa sabe o que está falando e se emociona? Pois é! Ele começou a recitar a época romana Imperial desde a metade do Século I d. C. Lembrei outra pessoa que da mesma forma se emociona e nos emociona quando fala da Antiguidade, o professor Gilvan da UFES, outra autoridade na sua área. Transportei-me para o que Carlos falava e não me dei conta dos quase 40 minutos que ficamos ali abaixo do solo no meio da rua da Conceição – Centro de Lisboa. Valeu a pena conhecer as Galerias Romanas, agora sei o nome certo que está disponível ao público 01 vez por ano e por apenas três dias das 10hs as 17hs.
Eu e as duas jovens após a visitação fomos as Elevador Santa Justina, outro lugar impossível de não se visitar. Ao invés de pagar o ticket (1,50 euros) fomos como todo bom estudante. Subimos a ladeira na lateral do elevador e vagarosamente vencemos a inclinação. Lá do alto, toda a Lisboa, os telhados de Lisboa (como disse Mônica e Ana) aos nossos pés. Rimos, tiramos as fotos e contemplamos aquela enormidade de beleza. Ao lado as construções de restauração do Museu da Antropologia. Profissionais com pás pequenas, escovas, recolhendo resquícios ainda do período do terremoto (1755).
Despedi-me do pessoal e fui matar minha curiosidade em experimentar os elétricos (trens modernos – espécie metro de superfície) com imensas janelas. Fui até Algés, a última estação. Viagem que dá para desfrutar de tudo que a cidade pode ofertar visualmente. No retorno preferi vi caminhando. Parei em um café bem charmoso. Desfrutei de um pequeno lanche com um pão doce chamado travesseiro. Para a digestão caminhei bastante. Passei pela Torre de Belem, Centro Cultural e monumento e Padrão dos Descobrimentos até a Doca de Belém e daí desfrutei da Praça do Império e na caminhada de retorno deliciei-me com um Pastel oficial de Belém na loja que existe desde 1837. Impossível não desejar desfrutar isso com minha filha e marido. Lembro dos dois com carinho, sentindo falta do olhar e sorriso de ambos.
Caminhei mais um tanto e descansei em um belo jardim chamado Ultramar. Ocultei completamente de mim mesma que havia marcado de ir com um colega a Biblioteca, até porque já havia ido, mas foi uma brutal indelicadeza da minha parte. Precisarei desculpar-me.
Na volta, satisfeita com minhas andanças, deliciei-me com o cansaço físico. Subi as escadas animadas e alguns colegas assistiam a um belo filme que relata o encontro de um filho com o pai sob o pano de fundo da aurora boreal com distância temporal de 30 anos entre um e outro. Ali fiquei!
Após o filme, cumpri meu compromisso de limpar a cozinha segundo a escala estabelecida e aí sim, adentrei o meu quarto, usufrui de um delicioso banho e com alma enlevada, sentei-me a ler até que o sono chegou. Já vencia as 24h, 20h na minha pátria.
Sábado, 8:40…de olhos fechados passei minha mão para alcançar o livro que me toma a atenção, Teoria da História para reler e avançar na leitura. Fico ali por mais 02h e meia, até que dedico meu tempo posterior ao caderno com Jung. Assim minha manhã é vencida. Saio do quarto já passam das 13hs para almoçar. Natural aqui que as pessoas almoçam a partir das 14hs.
À tarde pesquiso sobre material para os trabalhos de Madri e Sevilha que se avizinham e preciso ler Artigos para respaldar o que construirei atenta às orientações da minha orientadora e co-orientadora. Preciso me preparar para o domingo, pois terei a disposição ou quase todo o material a ser coletado, cujo tema preciso concretizar em informações para serem analisadas.
Já a tardinha descanso e arrumo a cozinha, meu último dia na escala. Durmo cedo para domingo seguir na minha aventura de encontrar a família missionária e entrevista-los, desfrutar de um tempo que certamente será bom.
Domingo inicialmente nublado que se revelou ensolaradíssimo no decorrer do período. Fui até a estação Entrecampos, gigante, organizada de comboios (trens) de dois andares. Hoje passo pela ponte 25 de Abril que lembra a ponte de San Francisco. Maravilhosa e agrega a passagem de autocarros, carris e comboios (carros, ônibus e trens) em duas dimensões. Espetacular. Chego em Almada na Estação de Pragal e de lá sigo para Ramalha. Passo uma estação, pois para abrir as portas preciso pressionar um botão e como não o fiz, parei na Cova da Piedade para então retornar.
Fui ultra bem recebida pelo casal que já conhecia de Vitória, tendo acompanhado o processo da viagem deles aqui para Portugal e compreendi que o período de 06 anos alcançaria o objetivo a alcançar na pesquisa empreendida. Movimentação, alimento, reencontros agradáveis, culto, louvor, afeto e missão marcaram o dia de hoje. Consegui conversar com o casal e os filhos. Minha missão se cumprira. Retornava no barco de 21:30 para Lisboa. Lua cheia linda. Muitos turistas na travessia, a maioria de alemães.
Chegando foi difícil dormir por tantas conquistas em um só dia. Determinar um ponto e chegar, manter o foco é sensacional. Consegui ainda pré agendar mais duas famílias. Ainda tentarei alguém de Torres Vedras. Talvez para a próxima semana.
Ah….depois de muito pesquisar consegui tickets para Barcelona. Tudo certo. Albergue na Plaza Cataluña. Dia 3 viajo para assistir aos trabalhos do Colóquio Internacional de Geocrítica onde meu Supervisor apresentará sua mais recente investigação e a doutoranda Luciana falará do trabalho que apresentou no Mestrado sobre Turismo, Território e Prostituição. Vai ser muito bom!
Vamos à terceira semana. Pelo fato do texto ter ficado gigante na próxima semana dividirei em duas publicações. Segunda a quarta e depois de quinta a domingo. Fica melhor para todos nós, creio. Obrigada pela torcida por conseguir ir a Barcelona e por acompanharem os relatos. Sinto falta da energia de vocês e lamento ter decidido publicar toda a semana de um a única vez. Pronto, mudarei a estratégia.
e por acompanharem os relatos. Sento falta da energia de vocês nessa semana que decidi publicar por inteiro.