VIII Semana 12 a 14 de Maio de 2014

Pela manhã ajeito o cabelo cansado da cor, rsrsrsr. Coloco cor e brilho após 30 minutos. Faço meu desjejum caprichado e sigo para mais um Seminário na aula de Sociedade, Ambiente e Desenvolvimento. Estupenda a aula da Profa Dra. Elisa Pinheiro, oriunda da USP mas lecionando na UFMT. A anfitriã Profa Dra. Margarida Queiróz queridíssima também. Saio dali acompanho a Profa Margarida até a reunião do Riskan um grupo que atua investigando risco e segurança. Me voluntario para participar da pesquisa após a reunião sobre mapas mentais e para fechar o dia com chave de ouro participo de um Colóquio sobre Comunicação Política.

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Na terça tratei de revisar o Artigo da minha aluna Renata da FAESA e aproveitei a outra parte do tempo para verificar amenidades. Por conta de imprevistos que precisei resolver ao telefone no Brasil nesse dia nem de casa saí. Dediquei o tempo à leitura, minha fiel companheira nesses dias.

Quarta aula, entrevistas com pessoal da limpeza e doutorandos que frequentam a UL. Almoço com Profa Elisa na Torre do Tombo. Um pouco no gabinete com as colegas Marina e Luciana (queridíssimas), faltou Katielli e Bárbara na foto também queridíssimas.

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Saio correndo e sigo para Almada aonde entrevistarei o casal de missionários. Foi um dia bem produtivo hoje. Chego ao Cais Sodré as 23:50 após a travessia do Rio Tejo. Noite de lua cheia, tudo lindo sem quedas dessa vez. Chego Edson está trajado pois vai haver comemoração na faculdade dele.

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VII Semana 08 a 11 de Maio de 2014

Amanheço, cumprimento o dia, sorrio para o sol e sigo para aulas e mais aulas, investigando a MicroHistória de Ginzburg, verificando sobre inquéritos e produção acadêmica. Terminando um livro e já outro em mãos esse tem sido meu cotidiano bem interessante, destaco.

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Organizei meu canto, roupas na máquina, correios, certificados no Centro de História e passando pelo corredor vejo uma cartaz divulgando o II Congresso Internacional Marx em Maio. Tinha começado as 11hs. Passava das 14h. Parei e busquei na memória o que sei desse Senhor???…Não ainda o suficiente, conclui. Não titubeei. Inscrição feita, adentrei o auditório principal da Faculdade de Letras. Lugar bem interessante, decoração tradicional permitia que assistíssemos as explanações do alto enquanto os palestrantes no placo conseguia ver a todos por conta do designer dos balcões e cadeiras em meia lua. De quinta a sábado bebendo de grandes fontes do saber de toda parte do mundo (Rússia, França, Espanha, Brasil, Itália, Índia). Claro idioma predominante inglês (menos os franceses).

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Nos três dias nada de coffe break, nada de nada e a turma dedicada, interessada, participando ativamente. As perguntas da plateia sempre contextualizadas com um a priori que levava ao atraso das outras mesas mas chegamos sábado as 20:30 animados para ouvir mais e mais. Figura interessante cuja vida tangenciou com saberes diversos sendo a Economia, a causa das Classes Operárias e o Capital suas grandes paixões. França, Bélgica, Inglaterrra, caminhou muito e até hoje influencia e apaixona tantas pessoas. Ouvir Prof. Dr. João Neto, nosso representante na Conferência é difícil resistir ao encantamento.

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Todos os dias de muito sol, calor, brisa. No sábado bem cedo ainda tirei um tempo para ouvir Mário Sérgio Cortella. Porquê? Uai, por que aprecio.

Domingo das Mães, caminho igreja com Biodun. Assistimos ao culto onde há uma mãe de 17 anos e outra de 99 anos. Linda homenagem ofertada às mães.

Depois Biodun, meu amigo segue para residência e eu vou ao Campo Pequeno aonde acontecia uma feira de viagens. Vai que consigo algo bom…Desisto, nada de bom. Parei por ter visto queijos maravilhosos e artesanais, fotografei para mandar para casa. Bene e Paula amam queijos ( e eu nem pensar em sair deste grupo de bom gosto).

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Almoço e compro bilhete para assistir Transcedência com John Deepy. Nessa altura Kati liga e me chama para almoçar. Ai que dó, quero me morrer…rsrsrrs. Digo a ela a minha programação e sem saber, estou com o numero errado no celular o que me impossibilita chamá-la de volta para após o cinema nos encontrarmos.

Falo com amigos do Brasil, Paula minha filha amada, marido e faço o percurso de casa caminhando. Atravesso quase doze quadras lentamente. Na residência os filhos e filha do coração comemoram a minha chegada e fico por ali na sala conversando, sorrindo até o sono se apresentar.

VI Semana 05 a 07 de Maio de 2014 – Estágio aos 50

Segunda amanhece. Banho rápido e silencioso antes que as 09 beldades acordem. Duas já saíram bem cedo (6hs). Sigo para sala de desayuno (café da manhã). Luminárias japonesas gigantes, coloridas, mesa de madeira demolida (lembro da Andreia Dadalto), computadores, telões, som, cartas de baralho, jogos, máquinas de café, suco, tudo colorido, jovens de todos os tipos, cores, etnias, culturas e costumes pelos corredores.

Contemplo sorrindo por dentro de felicidade. Sou um ser de 50 anos no meio da garotada e eles nem me distinguem.  Sorriem, cumprimentam apesar da tinta do cabelo já ter vencido.

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Pergunto a uma colega (jovem coroa como eu) de quarto se ela vai para o mesmo congresso que eu. Me dá uma meia resposta e vejo que a minha jovialidade a incomoda. Bem, vou sozinha….rsrsrsrrs

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Chego, me apresento, credencio e assisto às palestras que se sucedem num manancial de aprendizado para mim. Como que está tudo tão entrelaçado. Incrível! O povo da USP impera aqui no Congresso. Parabéns brasileirada. Os pós doc se desdobram para fazer do encontro algo inesquecível. Mas vejam bem: não tem café, não tem mesas gigantes de lanches (ninguém reclama), são 2 intervalos de 30 minutos e um para almoço (2h e 30). As apresentações se estendem até as 20:45 e o povo fica, discute, debate. Fiquei mais uma vez maravilhada com a produtividade de capital intelectual. Tanto os apresentadores quanto o público, a assistência maioria de doutores e pós doc. Atentos, respeitando e levando a sério os trabalhos que sucediam como ondas no mar. Lembrei de Lulu Santos.

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Cansada, paro para um lanche. A garganta reclama. Fase da tosse, secreção tudo junto. Desconforto na garganta. Me aguarde vick. Chego tomo banho, muito vick e cama. Uma colega se aproxima e pergunta se preciso de algo. Digo em inglês o idioma que predomina para nos comunicarmos no espaço, que está tudo bem.

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Cansada, paro para um lanche. A garganta reclama. Fase da tosse, secreção tudo junto. Desconforto na garganta. Me aguarde vick. Chego tomo banho, muito vick e cama. Uma colega se aproxima e pergunta se preciso de algo. Digo em inglês o idioma que predomina para nos comunicarmos no espaço, que está tudo bem.

Dou uma olhada da varanda e que linda a cidade a noite. Deito e capoto de sono. Na madrugada acordo. Fico olhando a penumbra, roupas penduradas nas cabeceiras da cama, mochilas espalhadas, um ronco aqui um suspiro lá. É preciso ser completamente desapegado, tolerante e apreciar o diferente para viver uma experiência de tantos encontros ao mesmo tempo. A chilena minha vizinha de cama parece uma princesa, não se mexe. Ao lado do travesseiro um livro enorme com mais de 650 páginas. Parece um romance. Não, não vi agora na penumbra, vi antes dela apagar a luz de leitura.

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Terça, segundo dia de Congresso. Separo um horário sem prejuízo dos temas que quero ver e vou visitar o Park Guell, famoso pela história e conjunto arquitetônico. Caminho respirando cada detalhe por duas horas e meia. Penso em como minha filha amaria isso aqui, ainda mais que está estudando esse tema. E o marido, caminharia sem cansar. Lá em casa temos dois com alma de artista, plenos diante das expressões de Arte e eu que me considero uma artista pragmática, no entanto passo ao longe de Salvador Dalí, Picasso, Frida, Mestre Vitalino. Rsrsrsrsr

Passo no albuergue, faço a troca do quarto, tomo uma banho de rainha, aproveitando que as 3 colegas do novo quarto  ainda não chegaram. Saio para almoçar uma paella mixta em um restaurante chamado IDEAL de um indiano em uma rua estreita próximo à Universidade.

Quando as apresentações terminam os professores e colegas de Portugal vão a um restaurante. Eu por zelo não os acompanho. A garganta reclama e não posso correr o risco de passar mal, perder o avião, enfim…Não seria uma boa companhia com tanta tosse.

Eles seguem o rumo e eu volto pela mesma rua. Paro para comer duas empanadas argentinas na pizzeria que é de um chileno e uma paraguaia. Mas até alfajor tem, comento. Ela sorri e pergunta como faz caipirinha. Lembro do Juca, do Marcelo, especialistas e recito a receita deles. Ela diz que conhece Vitória, Guarapari, Jacaraípe. A mãe tinha uma amiga lá. Após um bom e breve papo, sigo para o albuergue, arrumo minha bolsa e banho para renovar as células da minha jovem, mas cansada pele.

Quarta 3 e meia, desperto tossindo muito. Bebo água e controlo a respiração para amenizar. Daí para 4 e 30 min não dormi mais. Assim sendo levantei, tudo preparado, desci para devolver a chave. O jovem me devolve 01 euro pela chave devolvida (uma recompensa). Tem um café da manhã a disposição (sucos, galletitas/biscoitos tudo acondicionado) para quem sai antes das 8h.

Ando os quatro quarteirões que me separam da Plaza Cataluña e alcanço o Aerobus. Em 20 minutos chego no aeroporto terminal 01.

Caminho lentamente pela extensão que me cabe. São 890 guichês de check in e contei até 61 portas de embarque. Aqui o povo está preparado para receber mesmo. O desenho do aeroporto facilita o deslocamento e a área de Duty Free é bem atrativa. Quem gosta de comprar morre de felicidade aqui dentro.

Embarco, subtraio 01 hora do relógio para acertar com Lisboa que é uma hora menos que Barcelona. E…durmo, algumas tossidas ressonantes e de novo durmo. Rememoro o que planejei e realizei inclusive financeiramente. Cumpri todo o plano. Investi exatos 150 euros e 54 cêntimos. Não deixei nada para trás. Amo quando consigo focar minha agenda e projetos. Amo de verdade. Porque coisas, eventos e pessoas para te tirar do rumo tem um punhado. Temos que cuidar mesmo. O trem é sério!

V Semana 01 a 04 de Maio de 2014 – Estágio aos 50

 

Quinta, 20 anos sem Airton, menino rico sim…mas que sempre honrou por meio do seu trabalho, empenho o nosso Brasil. Dava gosto assistir a corrida e ao final escutar o tema acompanhado do comentário vibrante do locutor: Ééééééééééé Airton Senna do Brasil. Por meio das corridas o Brasil estava presente. no dia de tanta gente que o acolhia em suas casas e corações.

 

Sentia felicidade por esse fato, da presença brasileira sem ser por outros motivos que por vezes envergonham a cada um de nós.

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Dia de sol. Desci com um lenço, bolsa para piquenique e meu inseparável livro. A cidade está tranquila. Atravesso o parque, dou uma volta completa e estendo o lenço debaixo de uma árvore onde poderei desfrutar da sombra/sol . Gradativamente sento, deito,  estico esse corpo fofo que tenho, o sol sorri e acaricia minha pele. Contemplo o pato mergulhando, os cachorros da mesma forma atrás da bola que a dona lança ora no lago (limpíssimo), ora na grama (limpíssima), duas famílias em pequenos barcos remam preguiçosamente ao redor do lago. É tudo muito lindo, muita paz. Abro meu livro  avanço algumas páginas sem deixar de me deleitar com os comentários das crianças sobre os pais remando, as pessoas patinando, caminhando, namorando. O entorno me faz lembrar de como seria bom desfrutar de tudo isto com Bene e Paula. Lugar perfeito para um piquenique da família.

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Lancho, leio, olho, cochilo, sorrio. Duas horas se passam ao sabor da brisa e o calor do sol então vejo que é hora de retornar.

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Animada ponho roupas para lavar, limpo o meu castelo, organizo material da viagem e vou fazer meu almoço. Já passam das 17hs.

Vou ao Alvaláxia desfrutar de uma fatia de pizza na loja do Juliano (SP) que está aqui há 12 anos e não pretende voltar. Um pássaro na outra mesa me faz companhia. Sou privilegiada mesmo.

Ele passeia pela bandeja, olha para mim, pia, belisca mais um pouco do que sobrou na bandeja…..

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Após a refeição retorno para residência, separo o material que produzirei na sexta. Fico até bem tarde lendo. Resolvo uma pendência de um cliente e falta apenas entrevistar para uma seleção via Skype o candidato. Sábado devo fechar esse tema.

Sexta, olho pela janela as 6 da manhã. A rua ainda tranquila. Sento e dedico tempo a escrever um resumo do que li e entendi ontem.

Saio decidida a tomar um bom e reforçado café. Mas a garganta arranha, reclama. Penso que com tanta mudança de tempo (quente x gelado) ela até que aguentou bem. Uso e abuso de laranja. Passei todas as roupas, guardei. Ajudei a Jacqueline a ordenar o que estava passando. Fiz meu almoço e o de outro colega que estava passando mal.

Por volta das 17hs eu e Jacqueline paramos para almoçar. Conversamos um bom papo enquanto desfrutávamos da deliciosa comida que tanto eu quanto ela fizemos. Roberto chegou e nos acompanhou na refeição. Cada um desfrutando das delícias que o outro fizera.

Toda a tarde (18 e 20h) pus em dia meus escritos. Sai da sala de estudos 23:30. Banho, garganta doendo, arranhando…amanhã tenho que resolver isso. Durmo, acordo com o Skype chamando: o candidato que aguardava para entrevistar. Aqui 24h, no Brasil 20hs. Consegui conversar bem, esclarecer. Sábado serviço concluído com certeza.

Acordo cedo sábado com o som de vozes vindo da cozinha, televisão na sala de estudos. Escuto as juntas e ossos estralarem quando os movimento de um lado para outro, lembro dos esqueletos nos filmes quando me espreguiço e dano a rir. Ataque de bobeira. Dia começa bem, rsrsrsrs

Tomo café com Biodum que vai para universidade e em seguido sento para dedicar um tempo ao Diário – Estágio aos 50 pois atrasei um bocado com a agenda da última semana. Mas fica fácil uma vez que anoto tudo na agenda.  Atualizo e agora é esticar o corpo para voltar ao livro e antes de dormir preparar toda minha agenda de Barcelona. Além do Congresso quero conhecer a obra de Gaudi, Les Ramblas, Praça das Olímpiadas, Barceloneta….

Domingo 6 e meia, sigo para o aeroporto. Embarco pela Vueling as 9, destino Barcelona.

Quando o avião sobrevoa a cidade não passa desapercebido a arquitetura diferenciada. Uso o trem para chegar ao meu destino. Chego no Hotel onde fiz reserva, apesar de terem mandado e-mail, informando que me mudaram de filial por ausência de vagas. Com calma converso com um rapaz que não me dá atenção. Sem problemas, mantenho meu argumento que quando reservei pela internet foi aceita a vaga e confirmada naquela unidade. Disse que tinha o e-mail completo com toda a conversa. Ele deu-me um cartão para acesso a internet de forma que baixasse o e-mail. Ainda assim não deu muita atenção. Sara acompanhando todo o atendimento, entrou na conversa, mostrando maior interesse em resolver. Observei o rapaz, atendendo jovens americanas e a disposição dele mudou por completo. Deve estar no período do ápice hormonal, não deve ter pai nem mãe. Bem, após 95 minutos a Sara enfim encontrou uma solução e para ficar teria que fazer algumas concessões, tipo ficar com um quarto com um número superior ao que tinha reservado (6 para 12) e no último dia eu mudaria para um de quatro camas. Topei pois ficar ali para mim significava ficar bem próximo a tudo que eu tinha planejado ver e sem gastar com deslocamento. Perto da Universidade de Barcelona, perto das construções de Gaudi incluso a Basílica da Sagrada Família, Les Ramblas enfim.

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Ainda no domingo quase 4 da tarde embarquei em um desses ônibus de turismo. Dica da Sara (Hostell Equity Point Center no Passeig de Gràcia). Via todo a linea azul e depois a roja (vermelha). Contemplei os pontos do lado alto da cidade bem como os novos barros Barceloneta, todo reformulado e Vila Olímpica, aproveitamento dos edifícios construídos para acomodar os atletas de após as Olimpíadas. Cheguei ao Hotel quase 9 da noite após um pequeno lanche, pois não havia almoçado. Foi o tempo de tomar banho e dormir. Deitada esperando o sono cumprimentei as pessoas que lá estavam. Meninas/Mulheres 12 ao todo da Polônia, Alemanha, Argentina, Hong Kong, França. E.U.A, interior da Barcelona, México e Chile. Era o mundo em um quarto. Da porta de vidro avistava-se a Casa La Pedrera (A.Gaudi). Após uma breve interação durmo. Vivendo o que deveria ter vivido aos 18 ou 25 anos. Mas esses experimentos não tem idade, basta ter disposição de viver o diferente.

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V Semana 28 a 30 de Abril de 2014 – Estágio aos 50

Esta semana promete. Tem resumos para Congressos por aqui, tem atividades e a leitura que não posso sair do plano de 37 a 40 páginas dias para ler tudo que tenho que ler sem contar o que vai surgindo.

Agenda repleta de segunda a sexta. Vamos viver. Anoto atividades principais e deixo espaços para o que for surgindo. Preciso nesses casos exercitar a prática da priorização, relação custo benefício.

Bem a segunda começa acelerado. Alcanço o capítulo III do livro e comemoro, pois o entendimento é imediato. Sem retornos, sem me sentir pamonha. Esse tipo de construção textual até preserva a auto-estima.

Almoço na residência para economizar mesmo, além do que o feijão que fiz está delicioso. Faço uma paragem no gabinete rápida mas as 17hs vou para o Seminário de Historiografia do Porf. Temístocles Cezar (UFRGS). Ele chega tranquilo, escreve um texto de Machado de Assis (1902) e inicia sua explanação sentado, calmo, lendo, saboreando cada palavra compartilhada conosco. Finalizamos às 20hs pela riqueza dos debates. Nos dias 29 e 30 terei todo o tempo para beber dessa fonte, pois o Seminário  Res- pública e Historiografia promete.

Eu e minha co-orientadora articulamos entre idas e vindas um Resumo par participar de um Congresso aqui em Novembro. Trabalhando com afinco, mas procurando saber o porque das coisas em todos os passos.

Terça ensolarada, o dia promete ser quente (29º). Quanto mais quente o dia mais gelada a noite. Me dirijo a Biblioteca Nacional e a abertura do seminário ocorre 9:45 min com o Prof.Christopher Charle, da Sorbonne – Paris. Ele apresenta slides sem imagens, efeitos, tranquilo discorre sobre o tema Historiografia na França e fico contente pois consigo quando não entender literalmente as palavras, compreendo o contexto. E viva meus professores do Centro Línguas Ufes (Marcôs, Diego e Bartira). Dia 02 a prova é definitiva, Paris me aguarde.

O dia transcorre esplendidamente, com o que li do livro Escolas da História consigo me situar sobre o que vão falando cada um dos Professores e debatedores. Sensacional!

Observo sorrisos e tensões quando se fala de um ou outro autor sacralizado com suas teorias encasteladas e consigo perceber. Isso que me deixa plena.

No intervalo da tarde para almoço (15h) permaneço ao lado do auditório e venço mais dois capítulos do livro. Quero terminar antes de ir para Barcelona ao Congresso de Geocrítica.

A parte da tarde promete…começa com Prof Diego Ramada Curta que fala do Brasil, de Gilberto Freyre, expressando seu saber e convicções de forma contundente. Começa dizendo que se sente esmagado por tanta formalidade. E aí segue seu tema apaixonadamente, diria.

A tarde ocorre uma sucessão de Professores com sangue, energia e cor. O último Fernando Cartroga me deixa boquiaberta a forma como transita no tempo, falando do tempo histórico e postulado sobre o tempo presente. Uma loucura de bom.

Saio dali contente pois vi, ouvi e tive exatamente o que esperava. Prof Jorge oferece boleia (carona) e o acompanho na breve distância que separa a Biblioteca Nacional da residência.

Animada entro em casa. Desfruto de um maravilhoso banho e por fim falo com minha família. Primeiro Bene e depois Paula com quem converso até 2 da manhã (no Brasil 23hs). Desconecto o skype mas não consigo desconectar-me. Olho para o teto, vou até a janela, contemplo a rua silenciosa que ora ou outra um carro ensurdece, e nada do sono. E aí que sinto um aperto no coração, um sentimento de despedida, de ponto final…o coração dispara. Fico quieta repassando os dias, as semanas, o mês que hoje completa e vagueio no pensar. Indagações surgem na minha mente mas não quero muito dar ouvidos. Será que estou me despedindo, alma inquieta, teclo uma mensagem para Bene no zap zap. As luzes ainda tímidas rompem na alvorada, 4 e 15 da madrugada, deito e enfim consigo dormir.

As 9 salto da cama, tomo um banho para terminar de acordar, mas ao contrário do que penso não tenho o corpo nem a mente cansada. Penso que a adrenalina do dia impossibilitou o descanso antes das 4.

O primeiro palestrante precisou enterrar um parente e não compareceu. Ficamos com o horário folgado e assisti a três apresentações bem interessantes, sobretudo a do Prof. Sérgio.

Almoço com o pessoal do gabinete e sigo para o IGOT. Hoje teremos três seminários: Metodologia em Geografia Histórica – Cartografia com o Professor Francisco que fala mais rápido que um furacão; Sobre segregação habitacional e Habitação, Políticas e Experiências (Zonas Especiais de Interesse Social- ZEIS da Kati).

Assisti a todos, fiz anotações inúmeras e no feriado processo as informações. Hoje também encaminharei o Resumo para o congresso que já está na 9ª revisão, uma análise e uma matéria para Tribuna (Márcia e Dayane). Gosto quando há demanda no Jornal, assim treino cada vez mais minha escrita.

Foi uma semana, até aqui, corrida, mas superprodutiva. Agora deixá-los-ei para avançar mais um capítulo.

IV Semana 24 a 27 de Abril de 2014 – Estágio aos 50

Rotina mantida, dia parcialmente nublado. Fico toda a manhã debruçada no livro. Estagnei em uma parte do texto. Desenho outro diagrama para entender, mas a cada nova frase o autor do seu brilhantismo cerebral consegue confunde retroagir minha compreensão. Mas persisto e insisto, passo adiante somente depois que entender…

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A persistência me vale muito nessas horas. Avancei um pouco mais, sabendo o que estou digerindo.  Quando fico cansada, olho pela janela e respiro esse ar maravilhosamente puro.

Horas passam em carreira e 14h, inicio o preparo para sair, sentir a rua, a brisa fria na pele. Cheguei ao gabinete 14:50. As colegas estão lá e converso sobre o livro.

Vou ao Centro de História pedir ajuda e conheço o Tiago, super gentil que entra no site da biblioteca para procurar títulos que podem nesse momento desanuviar minhas dúvidas e bingo: Escolas Históricas e Micro-História. Passa os códigos e me dirijo a biblioteca desta vez com Marina para retirar os livros que me convida para assistir as comemorações de 25 de Abril.

Quase 20h, vai haver festa no Terreiro do Paço. Só que o frio aperta e digo a Marina que vou para casa. Agarro os dois livros e já tenho em mente o que farei nesse pré-feriado (mais um dia).

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Para variar termino meu dia debaixo do edredom, fugindo do frio, lendo…  Sexta amanhece brilhante. Os céus prepararam um dia lindo para os patriotas festejarem sua pátria. São 40 anos de livre expressão e vencendo uma forte crise que se abateu não muito diferente da que teremos em breve pelos desmandos e medidas descabidas com dinheiro PÚBLICO. Aqui sabe-se que a economia brasileira vai bem, obrigada, empregando pessoas, mas o volume de dinheiro que vem sendo desviado, uma hora vai fazer MUITA alta no caixa…saúde, habitação, educação e sobretudo segurança.

Pela manhã assisto uma maratona passar aqui em frente, estilo maratonas em Vitória que são tão lindas, com tantas pessoas. Estudo um tanto, ponho minha semana em dia e as 14h me preparo para comemorar as 12 folhas que faltam para terminar o livro e a vitória dos portugueses que também a minha, pois nesse momento estou aqui. Vou de ônibus para olhar o movimento nas ruas. Tudo lindo colorido de verde e vermelho, cravos por toda a parte. O povo saindo dos edifícios com bandeiras no corpo, cravos nas lapelas, nos cabelos. Aqui o cravo-vermelho é o símbolo da Revolução dos Cravos, que aconteceu em 25 de Abril de 1974, uma data celebrada todos os anos e conhecida como Dia da Liberdade.

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Chego na Praça do Saldanha e o motorista avisa que é a última paragem. Daquele meu jeito, sorriso aberto, agradeço e saio a caminhar em direção a concentração. Minha garganta aperta, soluça, lembro das inúmeras passeatas e movimentos que participei na minha juventude na Presidente Vargas/RJ e sobretudo das Diretas JÁ, um movimento grandioso, lembro da caminhada em Vitória/ES em 2013 que mesmo com inflamação na musculatura da perna direita impossibilitada de caminhar, fiz questão de ir até a UFES e caminhar até próximo a ponte.

Quando o povo de forma equilibrada se reúne para reivindicar o que lhe é de direito a expressão do conjunto é divina. Que outra forma seríamos ouvidos senão em conjunto.

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Sento e contemplo toda a movimentação, aguço meus ouvidos para alcançar os comentários, os sorrisos, as perguntas das crianças, as respostas que os pais se preocupam em dar com riqueza de detalhes. Duas miúdas vem na minha direção e colam no meu casaco o sêlo oficial da comemoração. Agradeço e peço mais um para colocar na minha agenda. Elas sorriem felizes e entregam o selo.

Três horas em ponto o povo começa a se organizar. Vários sindicatos. Eles se organizam sem barulho, sem confusão. As alas vão se posicionando para a caminhada de 3.5 km.

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Ala somente de jovens comunistas gritando abaixo o facismo (soa faxismo); outra somente de miúdos (crianças); a seguir a de maduros, provavelmente os jovens de 40 anos atrás, muito dignos, em silêncio, altivos e firmes nos passos, outra ala de intelectuais, atores, atrizes, media (mídia). Fui transitando no meio deles por toda a caminhada. Emocionada vi ao longe um lindo cão que me lembrou Rintimtim, um pastor alemão que tive aos 5 anos de idade junto com meu tio Barretinho (exemplo de homem, marido e pai). Sem titubear me aproximei e admirei o cão. Ele olhou para mim. Sorri e pedi ao dono se poderia tirar uma foto com Emanuel (nome do cão). Aí está o resultado.

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Depois dessa alegria, continuei caminhando ao lado do tanque de guerra que parava entoava o Hino da Liberdade, cuja letra é de Zeca Afonso: (Grândola é uma vila de Setúbal no Alentejo).  Link: https://www.youtube.com/watch?v=gaLWqy4e7ls&feature=kp

Grândola, vila morena

Terra da fraternidade

O povo é quem mais ordena

Dentro de ti, ó cidade

Dentro de ti, ó cidade

O povo é quem mais ordena

Terra da fraternidade

Grândola, vila morena

Em cada esquina um amigo

Em cada rosto igualdade

Grândola, vila morena

Terra da fraternidade

Terra da fraternidade

Grândola, vila morena

Em cada rosto igualdade

O povo é quem mais ordena

À sombra duma azinheira

Que já não sabia a idade

Jurei ter por companheira

Grândola a tua vontade

Grândola a tua vontade

Jurei ter por companheira

À sombra duma azinheira

Que já não sabia a idade

E eu lá firme. Fui até o terreiro do passo e aproximando-se das 7 ou 8 da noite (ainda sol brilhando) o helicóptero começa a sobrevoar o Prédio do Carmo, palco do evento original e lança uma chuva de cravos (https://www.youtube.com/watch?v=XUPM4EGY51Q). Lindo de se ver ao vivo.

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Retornei para casa lembrando do casal de maduros que assistiam com fervor, bradando as bengalas ao som do Hino. A chegada grandiosa ao Terreiro do Paço  pela Praça da Figueira, Rua do Ouro e da Prata. O sol já se preparava para recolher-se, mas os raios fulguravam no céu contrastando no Rio Tejo.

A volta foi demorada…muita gente nas ruas e os autocarros tinham mudado seus itinerários. Mas enfim cheguei. Encontrei o pessoal na cozinha., desfrutei da companhia deles, lanchei, quarto, banho (nessa ordem) e para descansar as poucas folhas que faltam do bendito livro.

Sábado ensolarado, bem cedo acabou meu sofrimento. Li as quatro últimas páginas, mais referências e tudo mais. Respirei fundo e gritei bem alto: hu…hu… terminei, terminei. Livre para começar o outro Sobre escolas Históricas  (G.Bourdé; H.Martin) que peguei na biblioteca. Tenho até dia 9 de maio para devolver. Tenho que correr.

Manhã estudos começo o outro livro e noto que esse é bem objetivo, claro…delicio-me. As 15hs tenho compromisso. Sigo para a estação do metro e encontro a colega que me acompanhará. Chegando na estação das barcas, conversando sem parar, distraio e com toda elegância que sou capaz caio de joelhos no ressalto que separa a rampa do barco. Queda linda, linda, linda. Joelho ardeu, calça jeans agora em um estilo mais casual pelo leve rasgo do joelho, enfim, 50 ao chão. Notei que o tempo entre a queda e a recomposição do esqueleto, demorou mais e pedi a melissa para me dar a mão. Será que esse fenômeno quer dizer algo? Bem…o fato é que continuei conversando, sorrindo apesar da dor e da rótula  reclamar.

Destino Almada, atravessamos o Rio Tejo para desfrutar do chá de bebe da Dani, uma brasileira linda que conheci aos 14 anos e agora testemunho sua família florescer.

Encontros, reencontros com pessoas muito queridas, conversa boa, alegria no ar. A comemoração foi linda. O Rafael e a Dani formam um casal bem bonito e Joaquim (estabelecido por Deus) chega para constituir essa família. A Dani é a proprietária do Restaurante brasileiro onde almocei uma deliciosa comida na Estação de Picoas.

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Voltei de boleia (carona) com pessoas que estavam na comemoração. O trajeto a conversa fluía alegre e foi tudo muito lindo e bom.

Passava das 23h, Melissa (historiadora vai de metro) e eu prefiro aguardar o autocarro (ônibus), apesar de ter passado um no minuto que me despedia do pessoal.  Avenida da Liberdade, gigante, sigo caminhando lentamente  e encontro a Globo de Portugal. Passados os 20 minutos indicados no placar da paragem (ponto) e pontualmente lá vem ele vem poderoso para me levar para casa (rsrsrsr) o  736.

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Banho e cama. O que posso querer mais depois de um dia como esse.? Animada com o livro.

Domingo ensolaradíssimo…leio sem parar, avanço capítulos como quem bebe água. Assim leio em menos de 2 semanas. As 10hs uma parada para ir até a igreja com Biodun. Lá vamos nós conversando animadamente. Finalizando o culto pergunto a Biodun se ele não gostaria de caminhar até o Campo Pequeno (estação de metro) onde tem um Shopping bem legal e um Supermercado pois ambos queremos comprar frutas. Ele topa e seguimos. Biodun quase não sai do ritmo universidade, residência, igreja e o inverso. Ele pouco conhece aqui, pouco caminha. Falei que ele precisava conhecer pois quando retornasse com Laide a futura esposa, saberá aonde levá-la. Ele pediu que tirasse algumas fotos bem legais. Compramos as frutas. Voltamos de autocarro (Biodun só usa o metro quando vai para Igreja, para Universidade vai caminhando). Ficou encantado com o passeio.

Após o almoço um bom filme no canal 55 e leitura para que te quero.

 

IV Semana 21 a 23 de Abril de 2014 – Estágio aos 50

Segunda nublada regada a muita chuvosa, e as férias continuam…Aproveito a parte da amanhã para organizar o quarto. Depois preparo um café caprichado para aguentar até a tarde sem intervalo.

Retorno para o quarto e me debruço no livro até finalizar o segundo capítulo. O livro vai e vem tornando-se confuso as vezes. Quando penso que aprendi, desfaço o raciocínio diante de uma informação confusa…

Amo e odeio o autor, pois me faz retornar inúmeras vezes a alguns parágrafos. Sinto-me limitada, enfim. Continuo a batalha, sigo adiante como Joana D’arc.

Não percebo o avançar da hora. Paro as 16hs. Faço meu almoço e as 20hs finalizo o enigmático Capítulo II. Às 21:40 vou um dos rapazes, colega da residência ver Caçadores de Tesouro. Na volta comento que valeu a pena parar e espairecer.

Terça ainda nublada, mas sem chuva. Mal desperto me acomodo à escrivaninha e inicio o Capítulo III. Quero finalizar esse livro. Leio, escrevo resumos, faço diagramas, respondo e-mails, arquivo fotos, alternadamente para não pirar.

Paro…pesquiso sobre Óbidos e de novo retomo aos estudos. Almoço com Jacqueline e Gilberto. Conversamos, sorrimos e decidi que ia conhecer Óbidos, uma cidade medieval há uma hora de Lisboa. Vou até a rodoviária, muito perto de casa e sigo admirando a estrada, a sinalização, o serviço pontual e preciso da polícia rodoviária. Lisboa vai ficando para trás dando lugar ao campo, as plantações, a infra estrutura das pequenas cidades que giram em torno de Lisboa, as construções, enfim. Pagar impostos, ver e usufruir dos benefícios é bom, é digno.

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Ao longe vejo uma muralha contornando uma pequena e bonita cidade. É Óbidos. Contemplo a belíssima construção e saio a caminhar sem pressa, desfrutando da cidade, caminho pela muralha, paro para um café, um crepe de chocolate lembro dos meus sobrinhos Raphael, Luiz Felipe. Eles gostariam muito de caminhar por aqui certamente. Paula e Bene nem se fala. É tudo muito bonito e estão preparando a cidade para a festa do Chocolate. A cidade e os residentes caracterizam-se de Idade Média e revivem os rituais. Quase 19 , sol brilhando, caminho para a paragem (ponto de ônibus).

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Banho, pijama e para embalar meu sono assisto algumas entrevistas de Jung (you tube). Quase 22h permito-me dormir.

Quarta, cedo desperto. O sol sorri de fora da minha janela…devolvo o sorriso para ele. Hoje tenho uma agenda na Universidade. Antes passo nos Correios verificar um documento e de lá sigo para o gabinete onde os investigadores de todos os projetos se encontram e trocam informações e saberes informalmente. Almoço no refeitório da faculdade com Lu pois a colega do mestrado desmarcou. Nos encontraremos mais tarde.

Trabalhamos até as 19h com afinco e as 16h sigo para assistir dois seminários: da arquiteta Marina Carreiras e Bárbara, ambos muito bons e bem apresentados. Admiro a competência e desenvoltura das duas. Os temas ampliam mais ainda minha visão sobre outras possibilidades.

19:45 sigo para a paragem esperar a Rita. Vamos a um cidade chamada Alhandra . Ela vai ensaiar  grupo de teatro e vou acompanhá-la. Fala sobre o fim da Ditadura em Portugal dia 25 de Abril. Esse ano completa 40 anos. Uma história repleta de perdas e ganhos suados de direitos inclusive de expressão.

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Gente não tem como descrever o grupo ultra lindo que conheci. Eles compõem a Associação de Artes de Alhandra e todos maiores de idade, maduros, lindos, alegres, dinâmicos, acolhedores.

O ensaio foi maravilhoso. Fiquei comovida com a energia do grupo. O passeio foi maravilhoso, me diverti muito com a Rita que competente conduziu o ensaio alegremente. Fechamos a noite na Associação comendo bolo e tomando uma bebida típica de Alhandra. Como dizem aqui foi giro (legal).

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Rita deixou-me próximo ao Campo Grande e fui caminhando. Já passava das 23:45. Venci tranquilamente as oito quadras que me separavam da residência. Tudo calmo. Sem medo ou maus pensamentos, apenas o frio passeava nos ossos apesar do agasalho. Cheguei à residência feliz por ter conhecidos pessoas tão lindas e plenas.