FOCO

É preciso constância, criar hábitos e obter resultados…

Cada dia que passa, estou mais que certa que é preciso desenvolver um projeto, uma ação, olhar em uma única direção para obter melhores resultados. Leia-se melhores como: objetivos, sólidos e produtivos.

O acúmulo de qualquer que seja a área, o tema, o desafio nas nossas vidas, nos retiram do eixo, do centro, do ponto de equilíbrio. Esse fato, a cada dia que passa torna-se mais e mais agudo para não dizer grave!

Vivemos em um período de restrições irrestritas, de inúmeras possibilidades, de infinitas direções, digressões e transgressões. E, diferente do que pensei na quinta série ginasial, o avanço tecnológico reduziu distância física, criando uma imensa lacuna entre as pessoas.

A tão sonhada humanização, ocorreu e foi para além, ditando aos pets roupagens, acessórios de gente quando a natureza deles por si só já os embelezam! E o ser humano a quem cabe a importante função de pensar, imaginar já não tem maior disposição pra tal, preferindo copiar, colar, repetir tão somente.

A distância de si do próprio centro, traz o enigma da felicidade a qualquer custo, retirando do foco emoções como tristeza, raiva e medo. A fuga do mundo, sofre mutação e se torna fuga se si mesmo. O foco obscurece, manchando cenas das vidas de tantos seres humanos que se enrodilham e engolem a si.

ETERNIDADE ou ETERNA – IDADE

Ouroborus da eternidade? Não, não, penso que da eterna-idade adolescente sem compreensão de cenários, cenas, articulações, da história dos tempos e o tempo real. A eterna ingenuidade nas ações, o não sei, não gosto, não consigo! É preciso FOCO no objetivo, VISÃO acurada das minúcias, AÇÃO responsável para sustentação adequada das consequências.

Perfeccionismo

Conhecido popularmente como régua acima da média e que norteia a vida de um importante quantitativo de pessoas. É sobre esse tema que vamos prosear daqui em diante. Me acompanhem!

Quando escuto pessoas afirmarem serem e agirem de forma perfeita, uma pergunta invade minha mente. E o que é perfeição? Confesso que, dada a diversidade de parâmetros existentes, das várias culturas ao redor do mundo, penso na árdua tarefa que é definir de forma concreta ou mesmo impositiva o que vem a ser “perfeito”.

Conheço mapeamento de processos, que partindo de um padrão determinado, podemos determinar métricas e acompanhar, garantindo assim a conquista (monitorada) do estabelecido.

A isso, certamente podemos chamar de perfeito (sem defeito). Porém, lembrem-se, o perfeito, precisa ter um padrão prévio. Outra forma de enxergar nossa compreensão do que seja perfeito, é pensar nas práticas culturais.

Na perspectiva da abordagem comportamental, práticas culturais são conteúdos comportamentais e ambientais transmitidos através de gerações mantidas pelas suas consequências (Skinner, 1991, p. 75; Glenn, 2004, p. 140). E como tais práticas são instituídas? Via de regra partem de uma demanda observada ou mesmo interesse de grupos com poder legitimado.

Sendo assim, o “perfeito” pode ser o que vêm sendo estabelecido no percurso da história da humanidade, a partir do interesse de uma minoria? Para ampliar essa questão, podemos conjecturar sobre as leis, normativas, regras, manuais e políticas ou mesmo o simples hábito de nós sujeitos humanos, uma obra incompleta que vai se fazendo dia a dia, pretender “ser perfeito”.

Perfeito para quem, para o quê, de que modo? Na década de 1960, o profissional perfeito era representado por um sujeito que ingressava na empresa aos 14 anos, avançava gra-da-ti-va-men-te, casava tinha filhos, uma esposa modelo (estabelecido à época) e 30 anos depois, aposentava-se pela empresa onde havia debutado.

Já a partir da chamada Reengenharia (1980), instituiu-se que perfeito seria o profissional que saia da sua zona de conforto e não permanecia na empresa mais que 05 anos. Hoje século XXI, ano 2021, perfeito são os jovens que aos entre 20 e 25 anos atuam como diretores das suas startups, mentoreados por babyboomers, cuja sabedoria (algumas vezes), cooperam para o melhor gerenciamento de impulsos e emoções.

E aqui me ocorre outra questão delicada. E qual a mulher perfeita? Qual olhar devemos dispensar a esse tema? Bonitas, inteligentes, autossuficientes ou disponível, interessada e maternal?

Jamais saberemos, pois cada sujeito humano tem a sua demanda, aprecia um aspecto, a outros rejeitam, rechaçam sem pudor. Por esse motivo, gosto da ideia de compreender e ter claro, a quem tal prática interessa, atende, satisfaz.

Da próxima vez que você verbalizar que realizou algo perfeito, ou mesmo olhar-se no espelho e perceber-se perfeito/a, busque a base, a origem de onde você buscou elementos que lhe asseguraram o não defeito.

Tudo o que somos, como agimos e as práticas podem ser aperfeiçoados/as, mais bem gerenciados e ou adaptados. Vamos conviver com o NOSSO MELHOR, por ser nosso e por referir instrumentos, recursos e limitações. Assim vivemos de forma realista, talvez sentindo mais paz que nos comparando todo o tempo a padrões estabelecidos por aqueles que não entendem de fato o que é viver.

Glenn, S. S. (2004). Individual behavior, culture, and social change. The Behavior Analyst27, 133-151.

Skinner, B. F. (1991). Questões recentes em análise do comportamento. Campinas: Papirus.

Memórias e Ritos

Aos cinco anos de idade, enxerguei a alegria estampada nos olhos do meu tio Barretinho, quando estacionou na porta da nossa casa (a casa dos 3 Xis) na Rua Pimenta de Cima, em Ilhéus, um carro banco e verde (se não me falha a memória – rsrsrsrs). Era uma rural, carro forte, marcha no volante e com um bagageiro que mais parecia um parque de diversões, tão pequenina eu era.

Hoje, faltando 21 dias para iniciar meu quinquagésimo oitavo ano de vida, me vem essa memória e o ritual que estabelecemos ao comemorar cada ano de nossas vidas. Detive meu olhar na última data que escrevi no Blog, e fazia tempo que por aqui não estacionava minha vida.

Presentes, ausentes, distanciados, aproximados, seguimos a vida e o viver, pois essa jornada estanca ao darmos o último suspiro. E depois? Não temos certeza de nada, apenas conjecturas, suposições e uma fé imensa que esse viver não se extinga.

E aqui o convite para cada sábado da sua vida, acompanhar-me no meu viver, fazer, errar, acertar a partir das 06h07 na LIVE LIBERCON (Liberdade, Escolhas, Responsabilidades, Consequências) e às palavras que me cercam, me tomam e sequestram a todo momento. Vamos de mãos dadas e almas entrelaçadas!

Dia Chuvoso – 31/10/2020 – Sábado

Sábado, um dia introspectivo, escondendo suas surpresas no céu nublado e nas gotas da chuva que caem suave, mas persistentemente. Ruim? Não, não diria que é ruim. Digo que é um convite ao recolhimento, à quietude, ao pensar ao invés de agir, contrariando o que a cultura social instalada do fazer contínuo: o produtivismo. É preciso agendas abarrotadas de compromissos, encontros e reuniões, pois essa condição denota relevância da essência e importância da existência. Todos nos querem, precisam de nós. Sem tal existência as pessoas, as empresas, a família, o mundo não respirariam….
Ai, ai…parece mais um filme de humor sem graça, de terror, fantasmagórico, imaginativo mesmo!..
O mundo gira, pelas nossas contas, que não necessariamente estão corretas, há 2020 anos. Entra século, sai século e algumas descobertas e angústias são reeditadas, com nomes e formato diferentes. Uma mudançazinha aqui, outra acolá e voilá, eis uma nova face do mesmo habitantes dos objetos, crenças, costumes e tradições.
Mas…quem precisa de novidade? Uai, quem as inventa para saciar a sede de tantos de nós próprios. Quem tem a competência de reeditar o mesmo conteúdo, fazendo pequenos acréscimos tem três olhos nesse mundo de dois.
Sim…muitas invenções, intenções, reedições e sempre, sempre me pergunto: para quem isto serve, é útil e vai gerar vantagens? Olha, sempre chego a um lugar, à alguém ou alguéns.
Sim, todo convite, toda mudança, campanha, movimento, discussões pretendem nos levar a um lugar de interesse ou de pessoas, grupos, segmentos da indústria, empresas, países, ad infinitum.
Hoje podemos dizer que desfrutamos de uma Liberdade. Sim! Mas será que é liberdade por que decidimos ou por que nos fazem decidir?
Think about this! Have a nice day!

São quase 11 horas de 03 julho 2020

Repito, são quase 11 horas, do dia 3 de julho de 2020. A pandemia na pessoa da quarentena evidencia e marca um tempo que para alguns passa muito lentamente, para outros não passa e ainda, para outros tantos o tempo castiga os anseios e desejos sem passar. O que ocorre com a humanidade e com os humanos, tão desencontrados de si mesmo e do conforto do tempo previsível? Um tempo que indicava a hora de despertar, levantar, fazer higiene, se alimentar, ir para o mundo matar um leão (metaforicamente).
Esse é um tempo que findou. Já não existe, tampouco existirá! Agora, vamos ao que será o novo “normal”. Existiremos como filmes vistos na década de 1990, como por exemplo, Matrix, onde o jovem se assusta com a condição de ser conectado a cabos, o que o leva a perceber a realidade paralela e virtual. Onde existiremos agora? Seria virtualmente? Nosso corpo sofrerá o impacto, atrofiando-se? Precisaremos de mais fisioterapeutas, nutrólogos, nutricionistas, psicólogos, educadores físico, massoterapeutas, osteopatas para evitarmos a forma “caixa” de ser, quadrada, rija e fixa? Correremos por florestas conectadas em nosso cérebro ou mesmo nos óculos realidade virtual que nos permitirá atravessar o deserto de Atacama sem transpirar uma gota sequer ou caminhar pelas praias das Maldivas?
Nossas famílias, adotarão a rotina das refeições de fim de semana, usando comida 3D, desafiando odores e sabores (amo essas palavras) e mandando entregar os pratos sem contato físico? As amizades clamarão pelo telefone fixo (1876) e repetirão o ritual de andar pela casa conectados pelos cabos espiralados tão desconfortáveis; os amores terão chance de “ficarem” virtualmente. Será que a condição “ficante” vingará virtualmente, ou as pessoas retomarão ao idílio de se conhecerem mais e melhor, antes do toque, da naturalização do casual, raso e superficial. Do quantitativo, depreciando o qualitativo?
E os trabalhadores formais que se aglomeram em transportes precários dia após dia, expondo-se a riscos e desconforto, que podemos considerar sobre-humano? Como faremos para transformar e reorganizar a sociedade de analógica, para digital? E como paramentar adequadamente uma população de quase 209 milhões de habitantes (perspectiva IBGE)?
Não se vê uma fácil empreitada do COVID-19 para adiante…não mesmo. As autoridades governamentais, precisarão se esforçar muito para pensar fora da caixa do colonialismo, se desonerarem dos séculos do jugo sobre o povo e desapegar da política do auto beneficiamento. Ao invés de 40 milhões depositados em contas na Suiça. Esse é um tempo que precisa ser extinto, o tempo das vacas mirradas para o povo que constrói com seu suor, trabalho o Brasil.
Nosso desafio agora é proporcionar aprendizagem para o novo “normal” que precisará contar com pessoas que desejam aprender, se responsabilizar e gerenciar as consequências, enfim sair da alienação do “deixa a vida me levar”, fragmento de música, cujo ritmo é (até) agradável, porém quando aplicado à vida, torna-se um abalo sísmico, como o que aconteceu, segundo meteorologistas, no Espírito Santo hoje.
Pois então, é isso! Nos vemos em beve…virtualmente, é claro!

QUARENTENA OU SESSENTENA?

Essa Crônica concorreu ao concurso do Clube dos Autores. Não levou! No entanto,compartilho, pois me diverti ao escrevê-la.

Olhei para os lados e nada vi, apenas o tempo que pediu férias. Meu tempo pediu férias, imagine que absurdo. Ele disse: faça o que quiser, como quiser, na hora que lhe for conveniente e na minha agenda que nada cabia, adentrou minha família, até a gata Russa que de fato tem aproveitado quarentena. Ela abre os olhos lentamente, se alonga com primor e ulalá, volta a dormir.
E nós, olhamos um ao outro, somos em três, aspiramos todo o apartamento, preparamos pratos esteticamente elaborados, gargalhamos de coisas que antes do tempo entrar de férias, nem percebíamos. Seguimos protocolos de entrada e saída. Tira calçados na porta grita um, deixa as roupas no saco plástico ao lado da máquina de lavar, olha o roupão pendurado no varal grita o terceiro. Sempre surgem apoiadores parecendo vassouras automáticas, ágeis que só, borrifando álcool em toda área de forma que o COVID-19 se entrou, não permaneça, fique tonto e se lance no vazio do inexistir. Afinal, inimigo ele é, isso é certo.
Em outros tantos momentos dançamos, caminhamos, saltitamos no espaço de cento e dez metros quadrados e brincamos de pique. Essa parte é perversa, pois o tal do joelho que me sustenta, trava nas horas que mais preciso dele. As juntas de uma quase sessentona arranham, gritam por piedade e eu a ignoro, mas não à dor lancinante. A paisagem do calçadão, do mar, dos navios também parados, o reduzido volume de carros, denuncia que podemos agora cumprir nossas promessas não cumpridas pela presença de uma abarrotada agenda, muitas vezes sem sentido ou significado.
Pelas telas do notebook, celular e tablet acompanhamos o cenário externo, tão diferente desse que estamos vivendo. Lamentos, sobrecarga, fadiga, o mundo e suas demandas a nos engolir e agora nos expele em uma golfada longínqua e nós ficamos aqui estupefatos, a perceber o que nos rodeia, o canto do colibri, a brisa, o cheiro do mar, as vozes dos amantes adensadas pela emoção do encontro, a preguiça, a leitura preguiçosa em uma tarde de domingo que se demora a avançar, deixando para trás a neurose da segunda pela manhã de tantos seres humanos, não para nós, caseiros que somos, trabalhadores que gostamos do nosso ofício e gratos pela vida que decidiu passar mais lentamente em pleno século XXI e somente a tecnologia nos permite ir de lá para cá, ver as pessoas, afagar amizades, pedir alimentos, medicamentos, ensinemos nossos alunos, escutemos nossos clientes e enfim nos reportemos a espaços como se holografia fossemos. Estamos cá, lá em nenhum lugar porque o tempo se foi de férias e sabe Deus quando retornará!

Análise do viver! Entre semeaduras e colheitas…

Distinto do curioso caso de Benjamin Button, nossa vida surge em um pequeno corpo desprovido de autonomia para atender as necessidades mais básicas de um ser humano. Nos penduramos então, nossos braços e pernas nos adultos que nos cercam, que em algumas circunstâncias por ausência de conhecimento, ou mesmo de sabedoria, não nos suportam adequadamente. Suportar aqui, no sentido de sustentar, apoiar, orientar, proteger, intervir, intrometer mesmo!
Seguimos o viver engatinhando entre aprendizados e sustos, avanços e escorregões, quedas e saltos. Muitas vezes com uma perspectiva irreal da vida, distanciada dos fatos, tanto que, levariam Augusto Comte a uma síncope, pois foi ele quem discutiu e estabeleceu a necessidade do embasamento científico. Na impossibilidade diante, muitas vezes, da irresponsabilidade ou negligência, viver a partir da realidade dos fatos, já faria uma imensa diferença.
Nesse percurso, alcançamos a adolescência repleta de dramas, excessos, provas de identidade, confrontos, distanciamentos, perdas e desespero, além dos traumas e complexos, a semeadura ainda não iniciada, pois em meio a tantos fatores e eventos, a cabeça bate de cá para lá, e de lá para cá. É uma fase difícil que precisamos provar para alguém, que não sabemos quem, da nossa infinitude, força, sapiência, importância, capacidade de sedução, de fazer amigos ou ao menos de sobreviver em meio aos embates da família, que muitas vezes é um retrato de uma indelével desestruturação. Nesse ambiente nocivo à melhor estruturação das nossas construções e emoções, seguimos sem semear, estudando, mas ainda sem ter a verdadeira noção de como funcionam os Continentes, as civilizações, instituições, bem como as pessoas. Muito embora, tenhamos, nos dias atuais tendo acesso importante pelo Google à história da antiguidade, Idade Media, Era Moderna, e enfim, as histórias estão à disposição, Grécia com seus mitos e legado quanto a reflexão, estética e conquistas, Roma no processo de aculturação do sistema de crença religiosa de tantos povos, África e seus mistérios, o Japão e seu reflorescimento, após total destruição, a China suas tradições e mais de 55 etnias reconhecidas, os luteranos na construção dos Estados Unidos, enaltecendo o trabalho, as obras, o que resultou na conquista econômica, a Europa com tantas conquistas, perdas, dores e dissabores e tantos outros exemplos que nos podem fazer ao menos pensar ou supôr em como podemos aproveitar melhor tais experiências, aperfeiçoando nossa forma de perceber e nos posicionar diante do mundo. A semeadura se inicia, e quando menciono semeadura, penso em quando usamos todos os recursos, referências e modelos que tivemos contato até o momento presente para catapultar uma identidade o mais próximo da sua essência possível. E a colheita, por sua vez, será considerada na perspectiva da qualidade, excelente, a partir da forma que manejarmos tanto as sementes, quanto o cultivo das mesmas.
Na sequência se achega a juventude, quando pensamos sermos adultos. Envergamos então vestes de adultos, como aos quatro anos de idade nos divertindo com roupas dos pais ou avós. Que luta manter a máscara social de gente grande com emoções ainda tão incipientes, esmaecidas e instáveis. Nessa fase é muito provável que a semeadura ocorra com mais frequência, no entanto, as sementes podem ser ocas, quebradiças, passadas e nada ser suficientemente sólido para um bom e adequado cultivo. Num piscar de olhos, buuu, chega a tão temida adultez, com rostos sérios, contas e intermináveis compromissos que sequestram a vivacidade e alegria das almas humanas.
Veja bem, não é essa a minha verdade, a minha crença. Sempre achei a vida adulta bem interessante, apesar das responsabilidades serem de fato assustadoras. Mas nem sempre as pessoas tem essa percepção e justo na vida delas é que o fenômeno se concretiza, mais exatamente na metanoia, quando param e refletem sobre suas trajetórias e percebem que ela é uma grande farsa, vazia, nada consistente, interrompida, descontinuada, volátil.
Por isso é importante nos relacionarmos, na medida do possível com pessoas com discernimento sobre a vida e os movimentos por ela propostas. Essa colocação me remete ao que minha avó Alexandrina incansavelmente repetia: na sua sala de aula se aproxime e tenha amizades com gente que gosta de estudar, que olha as pessoas e não fala tanto. O que me garantia a paz que eu precisava para estudar.
Nós seres humanos, carecem de fato, para um melhor e mais adequado desenvolvimento psicoemocional, de um real suporte dos adultos que orbitam em torno dele. A paz, o espaço, a quietude, a condição real para pensar, estudar, treinar, errar, descobrir os motivos que os levaram ao erro são essenciais ao efetivo acerto e construção de um EU saudável. Dessa forma, em torno ou após o meio século de vida, a colheita poderá será propícia, pois investiu-se tempo, energia e aprofundamento nos temas que mereciam total atenção e persistência.