Maria, Mulher de Vitória do ES… (Publicado na Revista InVix)

Maria, Mulher de Vitória do Espírito Santo…
Algum mês de 1982, o sol brilhava no céu, iluminando o asfalto. O carro oriundo do Rio de Janeiro, cortava a Rodovia do Sol, percorrendo o litoral. Marataízes, Itapemirim, Piúma, Anchieta, Guarapari e ali aportei. Já no aposento destinado no Coronado Hotel, vesti um dos biquínis que pretendia comercializar no estado e desci para apreciar a Praia, além de perceber o potencial do mercado para meu produto. Deliciei-me no mar de águas mais frias que o Rio e bem mais fria que o Nordeste, imaginando o que precisaria fazer para viver neste lugar?!
Raiou o dia, continuei a viagem seguindo para Vila Velha. Contemplei a belíssima paisagem da ponte que me levaria até Vitória. Chegando na parte mais alta avistei as duas Ilhas, as quais ainda não sabia os nomes e senti um nó na garganta. Meus olhos lacrimejaram e me senti em casa, acolhida e a vontade. Foi uma sensação poderosa, forte e algo minha alma labutava para comunicar por meio desta reação orgânica. Segui até a Serra e daí parti por outra estrada a fim de retornar para o Rio de Janeiro. Assim aconteceu a declaração de amor da minha alma para a então Vitória do Espírito Santo. Uma forte convicção tomou conta do meu ser: Aqui era meu lugar embora seja nascida em outra linda ilha, Ilhéus na Bahia.
Daí para diante sucessivas tentativas de vir para o estado frustradas ocorreram. Em uma destas fui parar em Teixeira de Freitas aonde permaneci ainda por quase 09 anos. Um acidente de carro indo para Barra do São Francisco foi decisivo para de vez aportar em Vitória, minha casa meu canto.
Sol, chuva, tempestade, pó de minério, engarrafamentos, ausência de estacionamentos, nada, nada me incomoda. Estou aonde amo, de onde sou filha sem ser gestada ou parida, mas sou filha.
Bastarda ou quem sabe um dia serei reconhecida? Não importa, esta é minha Ilha, como Socó, perto da minha moradia que contemplo no raiar de todos os dias.
Paula minha filha quando chegou tinha quatro anos, hoje dezessete e ama igual a Ilha que lhe apresentei para viver. Psicóloga, Professora, Consultora em RH, sorridente, brava, não tem como negar minha presença, as vezes distante das mentes e perto dos fenômenos das gentes que passam pela minha vida. Admiradora de Rubem Braga, Roberto Carlos, Elisa Lucinda, Viviane Mosé, Leonardo e Angelita Scárdua, Mariana Sanz, Paulo Gois, Bene, Leonardo Pincinatti, vovó Ely, Elton Peterlle, capixabas ou não, mas pensadores, críticos, poetas e poetisas do seu lugar no mundo. Sou parte deste sol, destas ruas, da UFES, do Centro de Línguas, do Shopping Jardins e a encantadora prévia antes do filme geralmente cabeça, do Jardim da Penha e suas praças que faz se perder o mais encontrado dos indivíduos.
Escrever é apenas registrar o que acontece no meu sentir, o que reclama o meu pensar o que me faz minha alma debulhar sobre a natureza humana e a de Deus. Mulher no Espírito Santo tem no mínimo por obrigação parir coisas boas, pensamentos edificantes, atitudes que agreguem a este cenário único um sorriso no céu, no mar no jeito de ser e estar.
Biquíni??? Que nada! Cultura, informação, palestras, arestas, treinamento para fazer o humano que todos possuem dentro de si, se revelar, sair, debutar e se comportar em meio a tanta diversidade de ser, querer, ter e estar. Milito com, no e para o ser humano. Que venha a obscuridade, claridade lhe farei; que venha os nós, os desmancharei, que venham as lágrimas, as quais apoiarei no percurso do que é viver, descobrir e fazer o sujeito perceber, entender e agradecer o milagre de uma vida com saúde emocional.

Muito prazer, está é a Dna. Felicidade…

Oi!

Meu nome é Felicidade…

Faço parte da vida daqueles que tem amigos, pois ter amigos é ser Feliz.

Faço parte da vida daqueles que vivem cercados por pessoas como você, pois viver assim é ser Feliz !!!

Faço parte da vida daqueles que acreditam que ontem é passado, amanhã é futuro e hoje é uma dádiva, por isso chamado de presente.

Faço parte da vida daqueles que acreditam na força do Amor, que
acreditam que para uma história bonita não há ponto final.

Eu sou casada sabiam?!

Sou casada com o Tempo.

Ah! O meu marido é lindo!

Ele é responsável pela resolução de todos os problemas.

Ele reconstrói corações, ele cura machucados, ele vence a Tristeza…

Juntos, eu e o Tempo tivemos três filhos:
A Amizade, a Sabedoria e o Amor.

A Amizade é a filha mais velha. Uma menina linda, sincera, alegre.
A Amizade brilha como o sol. A Amizade une pessoas, pretende nunca ferir,
sempre consolar.

A do meio é a Sabedoria, culta, íntegra, sempre foi mais apegada ao Pai, o
Tempo. A Sabedoria e o Tempo andam sempre juntos!

O caçula é o Amor. Ah! Como esse me dá trabalho! É teimoso, às vezes só
quer morar em um lugar… Eu vivo dizendo: Amor, você foi feito para morar
em dois corações, não em apenas um. O Amor é complexo, mas é lindo, muito
lindo! Quando ele começa a fazer estragos, eu chamo logo o pai dele, o
Tempo e aí o Tempo sai fechando todas as feridas que o Amor abriu!!!

Uma pessoa muito importante me ensinou uma coisa:

Tudo, no final, sempre dá certo. Se ainda não deu, é porque não chegou o
final.

Por isso, acredite sempre na minha família.

Acredite no Tempo, na Amizade, na Sabedoria e, principalmente, no Amor.

Aí, com certeza, um dia, eu, a Felicidade, baterei à sua porta!

Tenha Tempo para os Sonhos.

Eles conduzem sua carruagem para as Estrelas.

Tenha um ótimo dia !!!

E não se esqueça…

Sorria !!!

Vontade dirigida (Autor desconhecido) Não lembro se escrevi este texto, por isso…não assumo.

A psicóloga recebeu em seu consultório um paciente com depressão aguda.
Segundo a família, ele estava naquele estado há mais de 5 anos e já havia tentado suicídio várias vezes.
Agora estava ali, diante da terapeuta, em busca de uma solução que o curasse de forma instantânea.
A terapeuta, acostumada a todo tipo de paciente, olhou-o no rosto e falou com firmeza: “Tenho duas notícias para lhe dar. Uma delas é que ainda não existe um remédio para a sua doença.”
O paciente contorceu-se na cadeira, e perguntou um tanto irritado: “e a outra notícia?”
“Bem, a outra notícia é que a sua cura depende da sua vontade”.
“Como assim? Eu não tenho vontade para nada. Não tenho vontade de trabalhar, nem de comer, nem de falar com pessoas. A vida não tem mais sentido para mim.”
A psicóloga, que o observava com atenção, lhe falou com voz muito firme: “você está cheio de vontade.”
Aí o paciente não se conteve, deu um murro sobre a mesa e retrucou nervoso: “a senhora está brincando comigo? Eu já lhe disse que não tenho vontade, Doutora.”
Sem se alterar, a teraputa voltou a afirmar: “o senhor tem muita vontade, sim. Tem vontade de não trabalhar, de não comer, de dormir, de não falar com ninguém, e vontade de se isolar do mundo.”
“Mas a vida não tem sentido para mim”. Tornou a dizer o paciente.
A psicóloga, conhecedora das causas que levam a pessoa a esse estado de ânimo, disse-lhe: “você está é com raiva do mundo e por isso deseja matar-se, para punir aqueles que o infelicitaram e que não consegue perdoar.”
Nesse momento o homem quase teve um surto. Levantou-se e gritou, enlouquecido: “Eu nunca vou perdoá-los! Meu patrão me despediu, acabou com a minha vida, meus irmãos me roubaram a herança e…”
E desfilou uma lista de nomes de pessoas que odiava com toda força de seu ser.
Então a terapeuta voltou a dizer: “somente quando você perdoar conseguirá se livrar desse ácido que o corrói e o está matando, dia após dia.”
E aquele homem enorme, falou entre dentes: “eu nunca vou perdoá-los”.
A terapeuta aproveitou a oportunidade para reafirmar ao seu paciente que ele estava cheio de vontade, mas dirigida para a própria infelicidade.
Vale a pena meditar sobre a direção que estamos dando a nossa vontade.
Até quando dizemos que não temos vontade, estamos usando nossa vontade para não sentir vontade.
Se dizemos que não sentimos vontade de viver, podemos afirmar que, na verdade, estamos com vontade de não viver.
Estamos com vontade de fugir do mundo, com vontade de dormir, de ficar num quarto fechado, com vontade de morrer…
Mas a vontade está ativa. Somente está sendo dirigida para onde nossa razão desejar.
Se você ainda não havia pensado por esse ângulo, pense agora.
Lembre-se de que a vontade é uma força neutra que existe em nós, capaz de definir nossas ações. Basta que saibamos dirigir essa força de acordo com nossa escolha.
Se escolhemos ter vontade de morrer, podemos direcionar essa força para a vontade de viver. A força não se altera, mas alteramos a direção.
Se escolhemos ter vontade firme de não perdoar, de manter o desejo de vingança, podemos dirigir essa força para a indulgência, para o perdão.
O que geralmente acontece, é que sentimos prazer mantendo esse estado de coisas. Sentimos prazer em chamar a atenção dos outros, fazendo-nos de vítimas.
Essa autopiedade é extremamente perigosa, pois pode nos levar a situações de maior infelicidade ainda.
Por todas essas razões, vale a pena direcionar a nossa vontade com lucidez.
Com o desejo sincero de construir a nossa felicidade efetiva, sem o prazer mórbido de infelicitar aqueles que nos infelicitam.

Ai que dia lindo………………Amo viver, ler, estudar, escrever, nadar, caminhar, comer, conhecer pessoas e suas vidas

Assim sou eu neste belo dia de Janeiro 2013, que número emblemático!!!
Mais uma contribuição para que possamos refletir…

Ao longo das últimas cinco décadas o crescimento da mulher enquanto força de trabalho no mercado é progressiva e intermitente. Por outro lado esta representante do gênero “frágil” consolida passo a passo suas conquistas e amplia seus espaços em todas as direções e segmentos de atuação.
Este redesenho social deve-se sobretudo aos aspectos econômico e cultural de uma sociedade, que tem em si ainda o entalhe dos papéis outrora exercidos, onde de um lado a força, do outro os dotes: arrumar, vestir, suprir, alimentar e aguardar.
A presença da mulher é imperativa seja na família, na escola, na igreja, na prática desportiva, nos movimentos sociais, enfim, aonde requer um elo, uma liga, de ligar, unir…uma sociedade, embora não seja maioria no poder decisório.
Desde a industrialização e a queima de soutiens em plena praça como símbolo da modernidade e liberdade, a estrutura produtiva passa pela feminilização e traz em si o inesperado: a sobrecarga frente às diversas imposições.
Mesmo sendo mãe, amante, filha, amiga, aluna ad infinitum, executiva ou assistente, é imperativo que a mulher sempre supere a si mesma. Esta é uma necessidade intrínseca de cada uma de nós que fazemos a vida acontecer dentro do nosso corpo.
Portanto, já tendo sido comprovada a competência agregada ao senso de equipe, a gentileza, sutileza para tratar confrontos, agregada à forma metódica, sistemática e à interessante capacidade de atentar para muitas direções, absorver inúmeros estímulos e fazer muitas coisas acontecerem, as empresas se esforçam para preservar esta diligente e prodigiosa representante do gênero.
A TPM, a repercussão dos hormônios, a ausência de 03 meses ficam reduzidos a pó, quando se observa que, em muito pouco tempo ela chega e como em um passe de mágica tudo se encaminha. É mais que inteligente por parte dos empresários descobrirem o que agrada a estas atrativas clientes das empresas seguradoras. Descobriram que cruzeiros, perfumes, spa’s, creches, desafios diferenciados e a possibilidade de atuar no seu home Office, após a gestação as preserva.
Hoje, observo que algumas mulheres sentem falta de poderem optar ficar em casa, lendo um bom livro, contemplando seus filhos e se cuidando para o seu companheiro de vida. Conheço poucas que conseguem. com desenvoltura transitar nos dois mundos sem prejuízo de si mesma, da sua identidade. Manter a doçura frente à dureza do mercado.
Na década de 90 realizei uma pesquisa em vários estados sobre formação de Líderes e o dado surpreendente é que as mulheres são presença maciça nos cursos, universidades, mestrados, idiomas, enfim. Isto significa que a mulher ampara toda esta magnífica estrutura que é o mercado. E se aprofundarmos, constataremos mais uma vez a mulher quando sábia edifica.